sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Álcool e cigarro matam mais que outras drogas



Existem duas drogas psicoativas de ampla utilização no mundo: álcool e nicotina. Elas respondempor mortes que se contam na casa dos milhões. Já o uso de todas as substâncias ilícitas somadas representa uma fração pequena do consumo de bebidas e cigarros.

Segundo a OMS, o número de fumantes no planeta está em torno de 1 bilhão, o que corresponde a 17% da população. O de usuários de álcool varia bastante de país para país -ele pode ser muito baixo em nações muçulmanas e extremamente elevado no Primeiro Mundo.

No caso do Brasil, uma pesquisa realizada em 2005 pelo Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas), órgão ligado à Universidade Federal de São Paulo, mostrou que 75% da população entre 12 e 65 anos já havia feito uso de álcool ao menos uma vez na vida, com a proporção dos que podem ser considerados alcoólatras chegando a 12,3%.

Já a prevalência do uso de drogas ilícitas é, pela própria ilegalidade, mais difícil de calcular. O Undoc (escritório da ONU contra drogas e crimes), em seu relatório de 2008, afirmou que o total de usuários não excede 5% da população com idade entre 15 e 64 anos, e a parcela daqueles que podem ser considerados dependentes fica abaixo de 0,6%.

Considerados só os óbitos, a situação não muda muito. Segundo a OMS, o tabaco mata, por ano, 5 milhões de terráqueos (10% de todos os óbitos de adultos). Já o álcool tira a vida de 1,8 milhão (3,2%). Todas as drogas ilícitas respondem por 200 mil mortes (0,4%).

Não há dúvida de que o problema das substâncias ilícitas exige uma resposta das autoridades. Mas, sob a perspectiva da saúde pública, quando se fala em drogas, o que realmente conta é tabaco e álcool.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Mídia Pode Influenciar, ou Até Mesmo Fazer Apologia ao Uso de Drogas.

Às vezes, não se percebe a influência da mídia na sociedade contemporânea. Ela constitui um dos fatores fundametais na formação do que se denomina opinião pública, muitas vezes , mudando a opinião ou a concepção de alguém sobre algum fato ou assunto. Atualmente, a maior fonte de informação das pessoas são os meios de comunicação e a maioria delas acredita no que vê, lê ou ouve na televisão, nas revistas e nos jornais.

Os principais meios de comunicação nos dão a impressão de que, em relação ao uso de drogas, vive-se uma epidemia sem controle, caracterizada principalmente pelo consumo de crack, cocaína e maconha. Ao assumir esse tom pessimista e alarmista a respeito das drogas ilícitas, os meios de comunicação muitas vezes deixam de informar que os maiores problemas com drogas em nosso país, ainda são decorrentes do consumo de álcool e tabaco (drogas lícitas). Esta postura alarmista pode gerar uma sensação de descontrole e desespero por parte dos adultos, levando-os a um controle desmedido da vida dos jovens em detrimento de ações muito mais efetivas, como a aproximação e o diálogo.

Outra conseqüência desse tipo de abordagem em relação às drogas é que se pode promover uma maior atração pelo consumo de substâncias. Ao explorar em demasia os efeitos das drogas, a mídia pode estar despertando no jovem curiosidade em torno dos efeitos provocados por elas, especialmente entre aqueles que, ao tomar contato com as notícias, julgam que "todo mundo está usando" e que, portanto, "para ser aceito" também deve usar alguma droga.

No que concerne a publicidade das drogas lícitas (bebida e medicamento) a situação é ainda mais preocupante, pois a influência da mídia pode favorecer comportamentos de risco não apenas dos jovens, mas de adultos e até de crianças. Recentemente as propagandas de cigarro foram proibidas enquanto que as de álcool, apesar de uma restrição quanto , continuam influenciando maciçamente os jovens. ao horário de veiculação da propaganda

A publicidade desses produtos associa beber com diversão, charme, alegria, aventura, sucesso profissional e aceitação social. As tímidas referências aos efeitos negativos do consumo dessas substâncias acabam por perder-se no conjunto da peça publicitária, não constituindo uma verdadeira informação, nem possibilitando uma reflexão a respeito dos supostos efeitos positivos, que são tão alardeados e, óbvio, por uma questão de venda e lucro, o anunciante jamais anuncia os efeitos que estas substâncias provocam na vida e na família destas pessoas.

Se deixar levar por anúncios, ou por aparências levianas , só podem te levar a um caminho do qual você possa jamais voltar, fique atento !

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Como e por onde a cocaína entra no Brasil

Uma das mais escancaradas portas de entrada de cocaína no Brasil é o município de Tabatinga (AM), fronteira terrestre com a cidade colombiana de Leticia, onde há um radar instalado, mantido e protegido por fuzileiros navais norte-americanos. Tabatinga fica numa das margens do rio Solimões. Na outra, está o Peru. Essa área é chamada de Alto Solimões.
Do Pará, no norte do país, ao Paraná, no sul, uma extensa faixa fronteiriça brasileira é território livre para o ingresso de abundantes carregamentos de droga.
A tendência é, quanto mais acima (Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia) entra a cocaína, maior a chance de o seu destino ser o exterior. Se a porta for Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, haverá mais possibilidades de a escala final ser o mercado nacional. Isso é tendência, não a regra.
Relatório da Divisão de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal com o balanço de 1999 relaciona os veículos nos quais as drogas (fundamentalmente cocaína) provenientes do exterior foram apreendidas pelas autoridades brasileiras: aviões (70%), caminhões (15%), carros (10%) e ônibus (5%). Há transporte fluvial, pelos rios amazônicos, e marítimo, mas a polícia evita flagrar os traficantes na embarcação - deixa a droga seguir, para conhecer as conexões. Aí, então, intervém.
Uma das facilidades com que os traficantes brasileiros contam é a abundância de pistas de aviões cuja existência é omitida às autoridades aeronáuticas. No Pará, herança dos garimpos de ouro, há 3 mil anos. No estado de São Paulo, levantamento da Secretaria de Segurança contabilizou 366 "aeroportos clandestinos" em 166 cidades.
O espaço para pouso e decolagem de aeronaves carregadas de drogas, a rigor, não é necessário. As de pequeno e médio porte sobrevoam fazendas a baixa altitude e jogam os pacotes. É o padrão no interior de São Paulo.



A questão que qualquer ser pensante faria é : "se sabemos como fazem, sabemos como combater. Então, porque não combatemos?" 
Tão simples quanto a pergunta, também é a clara resposta que se dá através de um esquema sujo e obscuro. Policiais corrompidos por poderosos traficantes são uma espécie de chave para um grande portão de acesso livre para o tráfico internacional, prejudicando  comunidades, cidades e assim sucessivamente. Fazer com que isso não aconteça é nosso dever de cidadão. É cuidar de nossa família, de nosso país. Denuncie - (45) 3224-5152 é o número da Polícia Federal em Cascavel - 181 dique denúncia. DÊ UM CARTÃO VERMELHO PARA AS DROGAS.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O Caminho Mais Fácil Para Acabar Com as Drogas

Muito se tem feito nos últimos tempos para que as pessoas se previnam contra o uso de drogas. Mas também muito se tem feito, legal ou ilegalmente, para que elas sejam usadas. O resultado final é que as pessoas estão consumindo cada vez mais drogas.
Usar drogas, significa em primeira instância, buscar prazer. É muito difícil lutar contra o prazer, porque foi ele que sempre norteou o comportamento dos seres vivos para se autopreservarem e perpetuarem sua espécie. A droga provoca o prazer que engana o organismo, que então passa a querê-lo mais, como se fosse bom. Mas o prazer provocado pela droga seja à curto, médio ou à longo prazo, trazem danos irreversíveis, tanto física e psicologicamente, como em fatores sociais como a falta de aceitação em todas as áreas, o preconceito e até mesmo medo por parte da sociedade. A prevenção tem de mostrar a diferença que há entre o que é gostoso e o que é bom.
Todo usuário e principalmente sua família têm arcado com as consequências decorrentes desse tipo de busca de prazer.
Pela disposição de querer ajudar outras pessoas, parte da sociedade procura caminhos para previnir o maior mal evitável deste final de milênio.




Caminhos disponíveis
1. Do medo - Os jovens não se aproximarão das drogas se as temerem. Para se criar o medo, basta mostrar somente o lado negativo das drogas. Pode funcionar para crianças enquanto elas acreditarem no adultos.
2. Das informações científicas - Quanto mais alguém souber sobre as drogas, mais condições terá para decidir usá-las ou não. Uma informação pode ser trocada por outra mais convincente e que atenda aos interesses imediatos da pessoa.
3. Da legalidade - Não se deve usar drogas porque elas são ilegais. Mas e as drogas legais? E todas as substâncias adquiridas livremente que podem ser transformadas em drogas?
4. Do princípio moral - A droga fere os princípios éticos e morais. Esses valores entram em crise exatamente na juventude.
5. Do maior controle da vida dos jovens - Mais vigiados pelos pais e professores, os jovens teriam maiores dificuldades em se aproximar das drogas. Só que isso não é totalmente verdadeiro. Não adianta proteger quem não se defende.
6. Do afeto - Quem recebe muito amor não sente necessidade de drogas. Fica aleijado afetivamente que só recebe amor e não o retribui. Droga é usufruir prazer sem ter de devolver nada.
7. Da auto-estima - Quem tem boa auto-estima não engole qualquer "porcaria". Ocorre que algumas drogas não são consideradas "porcarias", mas "aditivos" para curtir melhor a vida.
8. Do esporte - Quem faz esporte não usa drogas. Não é isso o que a sociedade tem presenciado. Reis do esporte perdem sua majestade devido às drogas.
9. Da união dos vários caminhos - É um caminho composto de vários outros, cada qual com sua própria indicação. Cada jovem escolhe o mais adequado para si. Por enquanto, é o que tem dado os resultados mais satisfatórios.

DROGAS: DIGA ADEUS!

O intuito de se lutar contra algo vil, ruim, é primeiro diminuir a frequência e quantidade, e depois eliminar o que aflige você ou à outras pessoas queridas. Se importar com pessoas que sequer conhecemos pessoalmente, é realmente se importar com seus irmãos, coisa que esquecemos as vezes mas que deveriam ser lembradas sempre , já que atinge um grande número de pessoas.E a iminente entrada de milhares de pessoas, em especial, os jovens no mundo das drogas faz tirar o sono de mães e pais de família.

Em especial, a venda e consumo de crack está em ascensão, e isso é nítido não apenas especificamente em uma classe social, a real novidade que preocupa é a abrangência que facilita o uso por parte de "qualquer pessoa" que procurar, acha. Orientar filhos, cuidado , proteção, carinho e conversa é o melhor remédio contra essa doença "drogas", já que dar ADEUS à elas é muito mais difícil e se resume em um processo complicado.


 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
O maior suporte, nosso maior alicerce em adversidades como essa, não está em recursos criados por humanos, mas sim provém de Deus.

Diversos Outdoor's são encontrados com essa mensagem, vamos dar um cartão vermelho para as drogas, DENUNCIE - programa informante cidadão - (45) 3224-5152 -
Disque denúncia - narcotráfico - 181 . Esse mal precisa ser combatido, entre nessa batalha também!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Meu Corpo, Minha Vida - Vida Sem Drogas

Cada campanha que surge na mídia tenta mostrar que o prazer provocado pela droga não é bom. Este prazer destrói a vida mais do que ajuda.

A campanha Meu Corpo, Minha Vida é mais um esforço dos poderes públicos, dirigido à população, para apontar os males causados pela dependência química e psicológica.

Na Paraíba, a Fundação de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente é a responsável pela execução dessa campanha. A Fundac trabalha com o apoio de outros órgãos do Governo do Estado e de representantes da sociedade civil organizada.

É bom lembrar que o Governo do Estado, em parceria com o governo federal, tem implantado políticas públicas visando empreender ações de segurança e cidadania.

O combate às drogas e à violência – temas recorrentes - integra este elenco de ações.

O presidente da Fundac, Diamantino da Silva Lima, observa que só a repressão não resolve. É preciso a prevenção, com a realização de campanhas e a participação da família.

Eis aí um ponto fundamental. A integração da família. E o apoio da sociedade.

Diamantino revela que os objetivos serão alcançados se houver maior apoio da sociedade organizada e dos órgãos do governo, todos atuando juntos.

Somente uma integração, dos poderes públicos com a família e a sociedade em geral, trará resultados satisfatórios.

Assim, tenta-se diminuir a incidência de casos de violência provocados pelas drogas e reduzir o consumo delas, entre as quais está o crack, tão afamado no momento.

Essa integração passa por caminhos diferentes, mas convergentes.

Caminhos como o medo de se drogar, a difusão de informações científicas sobre o uso de drogas, a questão da ilegalidade, a convicção de que a droga fere os princípios éticos e morais, a vigilância de pais e professores.

Por isso que os caminhos podem ser diferentes, mas se somam pela linha de convergência para um final de boas relações entre o corpo e a alma. A vida precisa destas boas relações.

Há um ditado que diz assim: "Não adianta proteger quem não se defende".

Mas o amor é uma proteção. Quem recebe amor terá mais dificuldades de se aproximar das drogas. Também a auto-estima é importante. Para curtir melhor a vida, a droga é dispensável.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Jovem vítima de overdose é deixada na porta de hospital


A morte de uma adolescente de 13 anos, supostamente vítima de overdose, intriga a polícia de Londrina. Ela foi deixada ontem de madrugada, por volta das 4h, em frente ao hospital Odilon Behrens por um homem que a socorreu e fugiu em seguida. A garota ainda foi vítima de abuso sexual.
Segundo médicos do hospital, a jovem chegou a ser reanimada após uma parada cardiorrespiratória, mas não resistiu e morreu. Horas antes, ela teria ido ao desfile das escolas de samba no centro da cidade. Segundo um tio das jovens, as garotas seguiram depois para um bar no bairro São Marcos, onde moram, na companhia de dois homens. De lá, informou, elas teriam ido à casa de um deles, na rua Santa Amélia, na periferia de Londrina. "Acredito que minha sobrinha tenha passado mal lá após consumir droga", disse o parente.
Conforme o policial civil Rogério Benevenuto, a vítima apresentava dilatação anal e vaginal, mas o fato de não haver sangramentos enfraquece a suspeita de estupro. "Suspeitamos que elas estavam se prostituindo, pagando a droga com sexo. Com elas, encontramos vários frascos de loló (lança perfume). A irmã entrou várias vezes em contradição durante o depoimento no hospital", disse Benevenuto.
O tio das jovens disse ainda que a garota não quis revelar o nome do homem que a deixou com a irmã no Odilon Behrens. A assessoria da Polícia Civil descartou a participação da pessoa que prestou socorro na morte da menina.
Prostituição. Ainda de acordo com a polícia, a adolescente confirmou que ela e a irmã eram usuárias de drogas, mas não tinham condições de pagar pelo que consumiam. O principal suspeito de fornecer as drogas e praticar sexo com a adolescente que teve overdose seria um morador do bairro.
Após o depoimento no hospital, a irmã da vítima foi ouvida na Seccional Leste, em companhia da mãe.
A avó das gêmeas, a dona de casa Leda Maria da Silva, 65 - que cuida das irmãs desde os 3 anos -, disse que elas começaram a usar drogas há cerca de um ano. "O pai e a mãe delas também são usuários e bebem muito. Por isso, eu peguei para criar, mas já tinha percebido que eu estava perdendo o controle", disse.

Segundo Leda, a neta que morreu já havia sofrido outra overdose em dezembro, pelo consumo do "loló" e cocaína.
Exemplos como este, só deixa mais evidente dos efeitos terríveis que as drogas trazem pra vida de alguém. Desvirtua ações de conduta, traz morte, desunião e tristeza pra famílias. Denuncie o uso ou comércio de drogas. Ligue 181 , denúncia anônima, é gratuita, sua identidade é preservada e você ainda traz um bem enorme para a sociedade.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Denúncia derruba operação de traficantes em Maringá



Sete pessoas foram presas ontem pela manhã em Maringá durante uma operação realização pela Polícia Militar contra o tráfico de drogas. Entre os detidos estão dois menores e três mulheres.
Os polícias cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em cinco endereços, baseados em denúncias feitas através do disque-denúncia 181. Foram apreendidos nas residências 260 gramas de crack, R$ 1.100,00 em dinheiro, dois notebooks, uma máquina fotográfica digital, seis celulares e peças de Prata de Bali. Não havia comprovação de procedência dos eletrônicos e das jóias.
A operação, que teve início por volta das seis horas, envolveu equipes do Pelotão Rotam (Rondas Ostensivas Tático Móvel) do 4º Batalhão.
De acordo com o 2º tenente Alexandro Marcolino Gomes, é fundamental a “participação da população denunciando os traficantes de drogas para que o Estado possa aumentar o número de prisões e apreensões no Paraná”.
Segundo ele, todas as ligações recebidas são registradas sem que o denunciante seja identificado e as informações repassadas são verificadas. “Hoje, podemos dizer que a comunidade retirou vários suspeitos de circulação e evitou que inúmeras pessoas fossem prejudicadas pela droga”, comenta.
É imprescindível a nossa ajuda, é enorme a nossa força. Podemos eliminar em diversas partes esse mal que assola milhares de pessoas e faz mal a tantas famílias. Dê um cartão vermelho para as drogas você também! DENUNCIE ! (45) 3224-5152 - é o número da Polícia Federal de Cascavel. O disque denúncia - Narcotráfico é 181 - Não deixe de denunciar, sua ajuda com um pequeno gesto faz grandes mudanças!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

25% da população toma 80% do álcool consumido no Brasil


O consumo moderado de álcool não é regra no país. Enquanto metade da população brasileira se diz abstêmia, os bebedores apresentam alto nível de consumo de risco --bebem regularmente e em grande quantidade. Apenas um quarto dos brasileiros consome 80% do álcool ingerido no país.
Essas são as conclusões de um estudo que fez um retrato do padrão de uso de álcool pelos brasileiros, realizado pela Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que acaba de sair na "Revista Brasileira de Psiquiatria".

O estudo, o primeiro levantamento do gênero no país, entrevistou 2.346 indivíduos com mais de 18 anos em 143 cidades. Os resultados mostram que 48% não haviam ingerido álcool nos últimos 12 meses. Por outro lado, do total da amostra, 28% relataram pelo menos um episódio de crise de ingestão ("binge drinking", mais de cinco doses em homens e quatro em mulheres em uma ocasião).
Um quarto da amostra relatou ao menos um tipo de problema relacionado ao álcool (entre questões de saúde, familiares, no trabalho e violência), 3% preencheram os critérios para abuso e 9%, para dependência química. No Sul consome-se com maior frequência; nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, em maior quantidade. Outro problema apontado é que o alto consumo de álcool continua até por volta dos 40 anos de idade. Em outros países, a ingestão cai após os 20.

Segundo a pesquisa, a bebida mais ingerida é a cerveja (mais de 60%), seguida do vinho.

"Trata-se de uma das principais causas de morte e de violência doméstica", diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, líder do trabalho. "No entanto, não há políticas consistentes para reduzir o consumo." É preciso persistência nos esforços de conscientização e medidas restritivas", diz o psiquiatra Carlos Salgado, presidente da Associação Brasileira de Estudo do Álcool e Outras Drogas. Os efeitos do álcool no organismo variam de pessoa para pessoa e há quem sofra danos mesmo com baixas doses. Por isso, a dose sem risco é zero, já que não se sabe qual pessoa tem predisposição a desenvolver dependência."

Segundo Salgado, entre os adolescentes, a bebida é especialmente perigosa, pois o cérebro ainda está em formação e a chance de fixar o interesse pela substância é maior.

"Só havia estudos regionais ou que mensuravam abuso e dependência. Esse é o primeiro que mostra como o brasileiro bebe", diz a psiquiatra Camila Magalhães Silveira, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, de São Paulo, e coordenadora do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool.

"Em 2004, a OMS (Organização Mundial da Saúde) percebeu que dados do consumo per capita não mostravam necessariamente as regiões que tinham problemas com o álcool. Um exemplo é a França, que tem alto consumo per capita e, no entanto, os franceses bebem moderadamente", diz a pesquisadora. Ela é autora de um estudo que mostrou que a prevalência de episódios de consumo pesado de álcool em São Paulo é de 15,4% nos homens e de 7,2% nas mulheres. 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Professor pode ajudar aluno, mas nunca sem apoio


Embora não seja responsabilidade do professor solucionar a questão das drogas, o docente pode desempenhar um papel importante no auxilio dos jo vens. Para as orientadoras pedagógicas Adriana Franco e Fran cisca Maria de Fawn, quando o adolescente procura ajuda quer um suporte para enfrentar a situação. Os desafios são muitos, principalmente porque o pedido de socorro pode não ser tão claro e se manifestar na indisciplina ou no desinteresse pelas atividades. A orientação é para que o professor sempre procure os pedagogos para que, junto com os estudantes, o melhor caminho seja encontrado.
Há casos de pais que não aceitam a notícia de que o filho possa estar usando drogas e isso pode gerar uma crise na família. A professora Cibele Cruz conta que uma aluna dizia não ser vista pelos pais. “Quando combinamos de chamar a mãe, a filha disse que tentava conversar com ela há uma semana e não conseguia. No dia, foi muito difícil. São processos dolorosos, que devem ser feitos a seis mãos, com a escola, família e alunos.”
Ratamento
Para solucionar bem esses problemas é preciso o trabalho de assistentes sociais e psicólogos. Quando o envolvimento com os entorpecentes é grande, pode ser indicado um afastamento para tratamento. E é nes te ponto que as escolas pú blicas ficam sem amparo, porque as famílias não podem pa gar uma clínica particular e muitas vezes têm dificuldade de conseguir vagas no Sistema Único de Saúde.
Para que o professor consiga apoiar os estudantes, precisa ter respaldo da equipe pedagógica. A diretora pedagógica do Colégio Acesso, Adriana Franco, diz que, quando os educadores percebem que o estudante pode ser um usuário, a família é acionada. “Tratamos a questão de forma individualizada. A dependência química é uma doença e o estudante não pode ser julgado e culpado como um criminoso.”
No Colégio Dom Bosco, entre a 1.ª e a 4.ª série os estudantes par ticipam das atividades do Programa Educacional de Re sistência às Drogas e à Vio lência (Proerd). No ensino fundamental e médio, o tema drogas é trabalhado com a valorização da vida. “O estudante tem de dizer não às drogas de uma forma consciente, sabendo que pode encontrar satisfação em atividades como a prática de esportes. Outro foco é a melhora da autoestima”, diz Francisca Maria de Fawn, diretora pedagógica.
APP
Apesar dos esforços dos professores em lidar com a questão, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) diz que as drogas não são um problema que deve ser resolvido pelo docente. “São demandas que a escola não tem suporte e nem condições de solucionar. Tem de haver trabalho em rede, porque perpassa os muros da instituição, envolve questões familiares e problemas sociais”, afirma Giselle Corrêa, assessora educacional da APP. (PC)

Batalha antidroga na volta às aulas


No reinício do ano letivo, preocupação com uso de entorpecentes é discutida em semanas pedagógicas de todo o estado
Professores de todo o estado participam no início do ano de uma semana pedagógica e, mesmo com a infinidade de assuntos trabalhados, há um tema que está em quase todas as pautas das escolas paranaenses: as drogas. Com o recomeço das atividades letivas, o problema volta à tona para os 2 milhões de estudantes que retornam à sala de aula. E os docentes, mais uma vez, se veem no meio de uma questão que a escola é, muitas vezes, obrigada a tentar resolver sozinha.
Este vilão atinge tanto instituições privadas quanto particulares. E, apesar da formação que há sobre a temática, falta trabalho em rede. Quando os profissionais da educação identificam o problema, não encontram políticas públicas para dar sequência ao trabalho. E, na hora da prevenção, também agem sozinhos.
Para se ter uma ideia do tamanho do problema, em seis anos foram 5.598 denúncias feitas ao 181 Narcodenúncia, serviço do governo estadual para combate ao tráfico de drogas, envolvendo crianças e adolescentes do sexo masculino. O número é maior do que as denúncias relacionadas a mulheres adultas. E a violência e uso de drogas se refletem dentro da sala de aula.
Em Foz do Iguaçu, que amarga o primeiro lugar no ranking do Índice de Homicídios na Ado­lescência (IHA), criado pelo Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), a violência tem relação profunda com as drogas. Lá, a pedagoga Bernadete Sidor trabalha com a questão das drogas na escola há mais de duas décadas. E faz um alerta: nos últimos anos, a situação ficou mais crítica. Se antes havia um caso por mês de aluno com problemas, hoje é quase um por dia. “Todos os locais são vulneráveis, mas aqui o acesso a drogas e armas é mais fácil”.
Lecionando sempre em escolas públicas, ela sente falta de políticas que possam dar se quência ao trabalho iniciado pela equipe pedagógica. “Quan do um aluno vem conversar conosco ou o professor nota um comportamento diferente, muitas vezes ficamos sem apoio. Vamos com nossos carros particulares até a casa das famílias para conversar e faltam locais para tratamento”.
Bernadete afirma que já houve dias em que estudantes chegaram a ir dopados para a escola. Para ela, o principal trabalhos dos docentes é apoiar os jovens neste momento. “Eles precisam saber que há uma pessoa de referência em quem podem confiar”. Foi com esta perseverança que ela conseguiu mudar a realidade de um aluno de 17 anos que repetiu seis vezes a 5.ª série. “Iniciamos um trabalho para que ele escrevesse as histórias que já tinha vivido. Com isso, conseguimos estimular sua inteligência e melhorar a autoestima. Ele passou de ano e continua estudando”.
Desafio
Embora não viva a realidade da escola pública, a professora de Geografia Cibele Cruz já auxiliou muitos alunos. Ela também já foi voluntária em um colégio da periferia de Curitiba e diz que nestes espaços os desafios são maiores porque envolvem problemas estruturais. Hoje ela leciona no Colégio Dom Bosco e diz que consegue levar a temática da prevenção ao uso de drogas para suas aulas. Entre as discussões sobre a influência do narcotráfico na pobreza e na favelização das cidades, ela já foi surpreendida diversas por alunos que admitiram o uso de alguma substância e pediram ajuda. “Sinto que neste momento eles não precisam de um amigo, mas sim de alguém em quem confiem para ouvir o limite e escutar que tem alguém apoiando.”
Cibele diz que em muitos casos os pais trabalham e se esforçam para dar boas condições materiais aos filhos, mas acabam deixando o diálogo de lado. Há ex-alunos que até hoje procuram-na no dia dos professores para agradecer o papel de mediadora entre os pais e os filhos. “Um menino voltou depois de um ano de tratamento para agradecer o fato de a escola não ter desistido dele." 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A Matemática da Droga

* O comércio ilegal de drogas envolve no mundo todo US$ 400 bilhões por ano, segundo a ONU

* Pelas estatisticas da OMS, o consumo de tabaco mata anualmente quatro milhões de pessoas e pode vir a matar dez milhões no ano de 2030.

* O abuso de drogas custa aos EUA mais de US$ 80 bilhões anuais

* Os números policiais indicam que o consumo anual de cocaína no mundo chega a 6 bilhões de papelotes, o que renderia ao narcotráfico cerca de US$ 120 bilhões

* Nos últimos dez anos, cerca de 50 milhões degramas de cocaína foram apreendidos pela Polícia Federal, o que significa por volta de R$ 2 bilhões(o número pode ser até três vezes maior, já que esse cálculo não inclui as apreensões das polícias estaduais e Forças Armadas)

* Com base nas operações contra o plantio de maconha no Nordeste, a Polícia Federal acredita que a venda da droga - da produtor ao consumidor - possa render um lucro mensal de R$ 50 milhõespara o traficante, livre de todas as despesas

* Segundo o SOS Criança, em 1999, 62% dos menores de rua em São Paulo admitiram o uso de inalantes e 19% de crack

* Dos processos criminais em andamento no Rio de Janeiro em 1999, 26,6% eram ligados ao tráfico e ao uso de entorpecentes

Os crimes relativos a entorpecentes representam 35% dos processos que correm na 2ª Vara da Infância e Juventude de São Paulo



US$1trilhão é a estimativa de quanto o tráfico movimenta no mundo por ano

79,5 mil hectares são utilizados no plantio de coca na Colômbia

US$ 25 bilhões em repressão e prevenção às drogas

R$ 700,00 é o preço do quilo da droga pura no Polígono da Maconha

* US$ 120 bilhões é o valor estimado que o consumo de cocaína rende ao tráfico por ano

* R$ 20 mil é quanto os traficantes brasileiros lucram com cada plantação de maconha

Os números das drogas, financeiramente, são espantosos. Não podemos deixar que traficantes continuem ganhando dinheiro em cima de nossos jovens, nossos filhos. Entre na Luta, dando o cartão vermelho para as drogas!

Na vibe da rave, quem se diverte são os traficantes


A prisão no Rio, de cinco jovens de classe média, quinta-feira, acusados de vender ecstasy em festas rave, mostrou detalhes de como funciona o esquema de tráfico de drogas sintéticas que cerca eventos de música eletrônica no Rio. Segundo o delegado-adjunto da 20ª DP (Vila Isabel), Ângelo Lages, um dos detidos, Samuel Carvalho de Oliveira, 21 anos, contou em depoimento, que a quadrilha recebia os comprimidos de três fornecedores depois que as pílulas chegavam da Holanda.
De acordo com Samuel, traficantes com melhor condição financeira viajam a Amsterdã, capital holandesa, onde adquirem cada comprimido por cerca de 1 dólar (aproximadamente R$ 2). "Eles compram quantidades grandes, cerca de 100 mil comprimidos, que revendem na festa por R$ 25.
De acordo com Samuel, traficantes com melhor condição financeira viajam a Amsterdã, capital holandesa, onde adquirem cada comprimido por cerca de 1 dólar (aproximadamente R$ 2). "Eles compram quantidades grandes, cerca de 100 mil comprimidos, que revendem na festa por R$ 25. Com a repressão atual, o preço vai para R$ 30, R$ 40. Os principais fornecedores seriam do Recreio e da zona oeste", afirmou o delegado, que também apura possível viagem dos criminosos para Florianópolis (SC).
Para o delegado, o estudante Eduardo Cotrim de Menezes, o Dudu, 26 anos - que tentou fugir da prisão se jogando no mar, na Praia do Pontal -, seria o principal fornecedor do grupo. A polícia também suspeita que Raphael Correia do Nascimento abasteça outros do bando com ecstasy. "Ele compra cargas maiores e vende para os outros", disse Lages, referindo-se, além de Samuel, a Cláudio Maurício do Nascimento Fernandes e William Barbosa Félix.

Ao delegado, Samuel disse que uma festa com público de 10 mil pessoas costuma ter grande número de traficantes. "Tem uns 3 mil traficantes nessas festas, porque nem todas as pessoas que vão têm dinheiro para bancar muitas "balas" (ecstasy). Eles levam uns 10 comprimidos para vender e ganham dinheiro para manter o vício", disse ele, que não se considera traficante. 

Esses números Preocupam muito, pois esta droga, por ter efeito de curta duração, faz com que o usuário pense que ela não é tão prejudicial ao seu organismo o quanto verdadeiramente é ! Fiquemos atentos, e sempre lembrando e denunciando os traficantes pelo número da Polícia Federal - (45) 3224-5152

Irnício precoce dos jovens com álcool e drogas preocupa

O IBGE detectou que 24,2% de jovens pesquisados já experimentaram o cigarro alguma vez na vida e 6,3% o consumiram alguma vez nos 30 dias anteriores à pesquisa. O consumo de bebida alcoólica era mais disseminado do que o fumo: 71,4% já haviam experimentado álcool alguma vez, sendo que 27,3% disseram ter consumido no mês anterior à pesquisa. Quase 20% declararam ter obtido a bebida em supermercados ou bares e 12,6 % deles na própria casa.

Já haviam se embriagado 22,1% dos escolares. A Pense verificou, ainda, que 8,7% dos estudantes já usaram alguma droga ilícita . A Pesquisa mostra, também, que já tiveram relação sexual 30,5% dos estudantes, sendo 43,7% adolescentes do sexo masculino e 18,7% do sexo feminino. Embora a maioria (87,5% dos alunos da rede pública e 89,4% da rede privada) tivesse informações sobre AIDS ou outras doenças sexualmente transmissíveis, 24,1% dos estudantes não havia usado preser-vativo na última relação sexual.

Os dados sobre violência mostram que quase um terço dos alunos (30,8%) respondeu ter sofrido bullying alguma vez, cuja ocorrência foi verificada em maior proporção entre os alunos de escolas privadas (35,9%) do que entre os de escolas públicas (29,5%). Nos 30 dias anteriores à pesquisa, 12,9% dos estudantes se envolveram em alguma briga com agressão física, chegando a 17,5% entre os meninos e 8,9% entre as meninas, inclusive com o uso de armas brancas (6,1% dos estudantes) ou arma de fogo, declarado por 4% deles.

Viviam na companhia do pai e da mãe 58,3% dos estudantes, sendo que 31,9% moravam apenas com a mãe, 4,6% somente com o pai e 5,2% sem a presença da mãe e nem do pai. Quase 10% dos alunos declararam ter sofrido agressão por algum adulto da família.

71,4% dos jovens responde-ram ter experimentado bebida alcoólica. O percentual variou de 55,1% em Macapá a 80,7% em Curitiba. A maior freqüência de experimentação de bebida alcoólica ocorreu no sexo feminino (73,1%), mesmo que a proporção entre os do sexo masculino também fosse elevada (69,5%). A proporção também era maior entre os alunos das escolas privadas (75,7%), na comparação com os das escolas públicas (70,3%).

A Pense verificou que 8,7% dos escolares já usaram alguma droga como maconha, cocaína, crack, cola, loló, lança perfume e ecstasy. O maior percentual foi encontrado em Curitiba (13,2%), e o menor em Macapá (5,3%). Os homens foram mais freqüentes no uso de drogas ilícitas (10,6%) que as mulheres (6,9%).

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Narguilé vicia e é altamente cancerígeno

Especialistas em doenças respiratórias advertem que 50 tragadas são suficientes para viciar. Isso ocorre devido à nicotina, que causa a chamada sensação de bem-estar, adverte o dr. José Eduardo Delfini Cançado, Presidente da SPPT.Estudos recentes contrariam a crença popular de que a água ajudaria a filtrar as impurezas do fumo, tornando-o menos nocivo.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que a fumaça inalada em uma sessão de narguile, que pode durar entre 20 minutos e uma hora, corresponde à inalação de 100 a 200 cigarros. E são consumidos até 10 litros de fumaça, pois a presença da água faz com que se aspire mais fumaça, que se torna mais tolerável. Dessa maneira, inala-se maior quantidade de toxinas.

O que muitos pensam erroneamente é que esse tipo de fumo não é tão prejudicial à saúde. Longe disso: por conter diversas toxinas, pode causar câncer de pulmão, além de doenças cardíacas, tuberculose, herpes, hepatite e outras. “A única forma de minimizar os males causados pelo narguile é evitar o uso e não aspirar a fumaça“, alerta dr. Sérgio.



O usuário do narguilé não consome apenas nicotina. Outras substâncias tóxicas também são ingeridas, pois, devido à queima do carvão, elementos como hidrocarbonetos, nitrosaninas e metais pesados são elevadamente cancerígenos. Além do câncer, doenças cardíacas, tuberculose e hepatites podem ser agravadas com o uso constante do narguile. 


Doenças infecciosas, como a herpes, podem perigosamente ser mais transmitidas pelo uso do narguilé, que do cigarro, pois ele é usado por mais de uma pessoa, sem a esterilização devida da mangueira. 

Muitos dos usuários de narguile crêem que ao não ser tragado a fumaça do arguile, os malefícios a saúde serão reduzidos. Porém, segundo Jairo Sponholz, médico pneumologista do Hospital das Clínicas, a nicotina não precisa ser tragada para ser absorvida, pois essa absorção é feita pela mucosa oral; e as pessoas que estão próximo da fumaça do narguile, mesmo sem consumir se tornam fumantes passivos e correm riscos também. 

Os males do narguilé são evidentes, mas a única forma de minimizar esses malefícios é evitando o seu uso e a aspiração da sua fumaça. E lembrando aos pais, que o uso do Narguilé é proibido para menores de 18 anos, assim como o cigarro. 


http://www.youtube.com/watch?v=vWk5QSD6wvM&feature=player_embedded

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A Reabilitação

A droga, em particular a heroína, fez parte da minha vida até ao dia 15 de Dezembro de 1996, nesse dia dei a minha última recaída, e daí para cá não mais toquei em drogas. Vivi um período complicado de curas e recaídas constantes, mesmo quando era suposto tomar o inibidor de opiáceos, fazes houve em que simulava apenas que o ingeria, indo logo de seguida dar um caldo. Em 14 de Março de 1997 nasceu a minha filha mais velha, a Mariana, e nesse dia prometi a mim mesmo que por mais forte que fosse a tentação não voltaria a cair, por ela, pela minha filha, o anjo que veio para me salvar.
Em 2001 concluí a minha licenciatura em Marketing e Publicidade no IADE.
Em 22 de Fevereiro deste ano divorciei-me da mulher com quem vivi durante 10 anos, e de quem tive mais uma filha que também amo e adoro, a Beatriz, um dia espero contar o meu passado às duas, para que saibam por onde passei a vida que levei, e para que compreendam muito do que sou.
Finalmente acho que a minha vida está a tomar um rumo, tenho a certeza que daqui para a frente seja sempre a somar.

Na vida acontecem coisas que nos fazem querer mudar, pessoas que entram, que saem alteram a ordem de nossas prioridades e desejos. Entrar nas drogas talvez seja um caminho que a pessoa entre não porque ela quer entrar em uma vida, mas sim porque ela quer fugir de outra. Para sair de uma rota inalterável que leva à ruína, muitas vezes é necessário mais do que atitudes que ajudem no físico, quando o que precisa ser atingido é o espiritual. 
Quando uma pessoa está em paz, com sua vida e consigo mesma, não há motivos para procurar as drogas. Acabar com as drogas é uma missão de cada um, mas o que alguns não sabem é que pode-se acabar com elas antes mesmo de elas existirem na vida de alguém. Cuidar de quem você gosta e ama, faz com que elas nunca estejam sozinhas, e não procurem caminhos tão ruins quanto as drogas.