quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Irnício precoce dos jovens com álcool e drogas preocupa

O IBGE detectou que 24,2% de jovens pesquisados já experimentaram o cigarro alguma vez na vida e 6,3% o consumiram alguma vez nos 30 dias anteriores à pesquisa. O consumo de bebida alcoólica era mais disseminado do que o fumo: 71,4% já haviam experimentado álcool alguma vez, sendo que 27,3% disseram ter consumido no mês anterior à pesquisa. Quase 20% declararam ter obtido a bebida em supermercados ou bares e 12,6 % deles na própria casa.

Já haviam se embriagado 22,1% dos escolares. A Pense verificou, ainda, que 8,7% dos estudantes já usaram alguma droga ilícita . A Pesquisa mostra, também, que já tiveram relação sexual 30,5% dos estudantes, sendo 43,7% adolescentes do sexo masculino e 18,7% do sexo feminino. Embora a maioria (87,5% dos alunos da rede pública e 89,4% da rede privada) tivesse informações sobre AIDS ou outras doenças sexualmente transmissíveis, 24,1% dos estudantes não havia usado preser-vativo na última relação sexual.

Os dados sobre violência mostram que quase um terço dos alunos (30,8%) respondeu ter sofrido bullying alguma vez, cuja ocorrência foi verificada em maior proporção entre os alunos de escolas privadas (35,9%) do que entre os de escolas públicas (29,5%). Nos 30 dias anteriores à pesquisa, 12,9% dos estudantes se envolveram em alguma briga com agressão física, chegando a 17,5% entre os meninos e 8,9% entre as meninas, inclusive com o uso de armas brancas (6,1% dos estudantes) ou arma de fogo, declarado por 4% deles.

Viviam na companhia do pai e da mãe 58,3% dos estudantes, sendo que 31,9% moravam apenas com a mãe, 4,6% somente com o pai e 5,2% sem a presença da mãe e nem do pai. Quase 10% dos alunos declararam ter sofrido agressão por algum adulto da família.

71,4% dos jovens responde-ram ter experimentado bebida alcoólica. O percentual variou de 55,1% em Macapá a 80,7% em Curitiba. A maior freqüência de experimentação de bebida alcoólica ocorreu no sexo feminino (73,1%), mesmo que a proporção entre os do sexo masculino também fosse elevada (69,5%). A proporção também era maior entre os alunos das escolas privadas (75,7%), na comparação com os das escolas públicas (70,3%).

A Pense verificou que 8,7% dos escolares já usaram alguma droga como maconha, cocaína, crack, cola, loló, lança perfume e ecstasy. O maior percentual foi encontrado em Curitiba (13,2%), e o menor em Macapá (5,3%). Os homens foram mais freqüentes no uso de drogas ilícitas (10,6%) que as mulheres (6,9%).

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