quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Mídia Pode Influenciar, ou Até Mesmo Fazer Apologia ao Uso de Drogas.

Às vezes, não se percebe a influência da mídia na sociedade contemporânea. Ela constitui um dos fatores fundametais na formação do que se denomina opinião pública, muitas vezes , mudando a opinião ou a concepção de alguém sobre algum fato ou assunto. Atualmente, a maior fonte de informação das pessoas são os meios de comunicação e a maioria delas acredita no que vê, lê ou ouve na televisão, nas revistas e nos jornais.

Os principais meios de comunicação nos dão a impressão de que, em relação ao uso de drogas, vive-se uma epidemia sem controle, caracterizada principalmente pelo consumo de crack, cocaína e maconha. Ao assumir esse tom pessimista e alarmista a respeito das drogas ilícitas, os meios de comunicação muitas vezes deixam de informar que os maiores problemas com drogas em nosso país, ainda são decorrentes do consumo de álcool e tabaco (drogas lícitas). Esta postura alarmista pode gerar uma sensação de descontrole e desespero por parte dos adultos, levando-os a um controle desmedido da vida dos jovens em detrimento de ações muito mais efetivas, como a aproximação e o diálogo.

Outra conseqüência desse tipo de abordagem em relação às drogas é que se pode promover uma maior atração pelo consumo de substâncias. Ao explorar em demasia os efeitos das drogas, a mídia pode estar despertando no jovem curiosidade em torno dos efeitos provocados por elas, especialmente entre aqueles que, ao tomar contato com as notícias, julgam que "todo mundo está usando" e que, portanto, "para ser aceito" também deve usar alguma droga.

No que concerne a publicidade das drogas lícitas (bebida e medicamento) a situação é ainda mais preocupante, pois a influência da mídia pode favorecer comportamentos de risco não apenas dos jovens, mas de adultos e até de crianças. Recentemente as propagandas de cigarro foram proibidas enquanto que as de álcool, apesar de uma restrição quanto , continuam influenciando maciçamente os jovens. ao horário de veiculação da propaganda

A publicidade desses produtos associa beber com diversão, charme, alegria, aventura, sucesso profissional e aceitação social. As tímidas referências aos efeitos negativos do consumo dessas substâncias acabam por perder-se no conjunto da peça publicitária, não constituindo uma verdadeira informação, nem possibilitando uma reflexão a respeito dos supostos efeitos positivos, que são tão alardeados e, óbvio, por uma questão de venda e lucro, o anunciante jamais anuncia os efeitos que estas substâncias provocam na vida e na família destas pessoas.

Se deixar levar por anúncios, ou por aparências levianas , só podem te levar a um caminho do qual você possa jamais voltar, fique atento !

Um comentário:

russaum disse...

Excelente o seu site. Sou parceiro. Abçs
Luiz Sérgio Martins Wosiack
www.wosiack.wordpress.com