quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Na vibe da rave, quem se diverte são os traficantes


A prisão no Rio, de cinco jovens de classe média, quinta-feira, acusados de vender ecstasy em festas rave, mostrou detalhes de como funciona o esquema de tráfico de drogas sintéticas que cerca eventos de música eletrônica no Rio. Segundo o delegado-adjunto da 20ª DP (Vila Isabel), Ângelo Lages, um dos detidos, Samuel Carvalho de Oliveira, 21 anos, contou em depoimento, que a quadrilha recebia os comprimidos de três fornecedores depois que as pílulas chegavam da Holanda.
De acordo com Samuel, traficantes com melhor condição financeira viajam a Amsterdã, capital holandesa, onde adquirem cada comprimido por cerca de 1 dólar (aproximadamente R$ 2). "Eles compram quantidades grandes, cerca de 100 mil comprimidos, que revendem na festa por R$ 25.
De acordo com Samuel, traficantes com melhor condição financeira viajam a Amsterdã, capital holandesa, onde adquirem cada comprimido por cerca de 1 dólar (aproximadamente R$ 2). "Eles compram quantidades grandes, cerca de 100 mil comprimidos, que revendem na festa por R$ 25. Com a repressão atual, o preço vai para R$ 30, R$ 40. Os principais fornecedores seriam do Recreio e da zona oeste", afirmou o delegado, que também apura possível viagem dos criminosos para Florianópolis (SC).
Para o delegado, o estudante Eduardo Cotrim de Menezes, o Dudu, 26 anos - que tentou fugir da prisão se jogando no mar, na Praia do Pontal -, seria o principal fornecedor do grupo. A polícia também suspeita que Raphael Correia do Nascimento abasteça outros do bando com ecstasy. "Ele compra cargas maiores e vende para os outros", disse Lages, referindo-se, além de Samuel, a Cláudio Maurício do Nascimento Fernandes e William Barbosa Félix.

Ao delegado, Samuel disse que uma festa com público de 10 mil pessoas costuma ter grande número de traficantes. "Tem uns 3 mil traficantes nessas festas, porque nem todas as pessoas que vão têm dinheiro para bancar muitas "balas" (ecstasy). Eles levam uns 10 comprimidos para vender e ganham dinheiro para manter o vício", disse ele, que não se considera traficante. 

Esses números Preocupam muito, pois esta droga, por ter efeito de curta duração, faz com que o usuário pense que ela não é tão prejudicial ao seu organismo o quanto verdadeiramente é ! Fiquemos atentos, e sempre lembrando e denunciando os traficantes pelo número da Polícia Federal - (45) 3224-5152

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