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quarta-feira, 27 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
Site mostra a realidade do problemas das drogas no mundo
A NOSSA CULTURA DE DROGAS
As drogas têm feito parte da nossa cultura desde a metade do século passado. Popularizadas nos anos 60 pela música e pelos meios de comunicação de massa, elas invadiram todos os aspetos da sociedade.
Estima–se que 208 milhões de pessoas internacionalmente consomem drogas ilegais. Nos Estados Unidos, resultados da Sondagem Nacional de 2007 sobre o Consumo de Drogas e Saúde mostrou que 19.9 milhões de Americanos (ou 8% da população com idades de 12 ou mais velha) tomou drogas ilegais no mês anterior à sondagem.
Você provavelmente conhece alguém que tenha sido afectado pelas drogas, direta ou indiretamente.
A droga mais comum e frequentemente consumida e abusada nos Estados Unidos é o álcool. Os acidentes de automóvel causados pelo álcool são a segunda causa de morte dos adolescentes nos EUA.
A droga ilegal mais comunmente usada é a maconha. De acordo com as Nações Unidas, no Relatório sobre Droga no Mundo, de 2008, cerca de 3,9% da população mundial entre 15 e 64 anos abusam da maconha.
Os jovens hoje estão expostos mais cedo do que nunca às drogas. Baseado numa sondagem pelo Centers for Disease Control em 2007, 45% dos estudantes do ensino médio em todo o mundo beberam álcool e 19,7% fumaram maconha durante o período de um mês.
Na Europa, estudos recentes entre os jovens de 15 e 16 anos sugerem que o uso da maconha varia de abaixo de 10% a acima de 40%, com taxas mais altas relatadas pelos adolescentes na República Checa (44%), seguida pela Irlanda (39%), Reino Unido (38%) e França (38%). Na Espanha e no Reino Unido, o uso da cocaína entre os jovens de 15 e 16 anos é de 4% a 6%. O uso da cocaína entre os jovens tem aumentado na Dinamarca, Itália, Espanha, Reino Unido, Noruega e França.
"Meu objetivo na vida não era viver. . . era ficar alucinada. No decorrer dos anos entreguei–me à cocaína, à marijuana (maconha) e ao álcool na falsa convicção de que isso me ajudaria a escapar dos problemas. Isso só piorou as coisas. Acabo sempre a repetir para mim mesmo: ‘Vou parar permanentemente após esta última vez.’ Isso nunca aconteceu.” — John.
“Comecei com a erva, depois os comprimidos (Ecstasy) e os ácidos, fazendo coqueteis de todos os tipos de drogas, até mesmo exagerando na dose para tornar as euforias mais prolongadas. Tive uma má viagem uma noite. . . Rezei e chorei pedindo para essa sensação passar. Ouvia vozes na cabeça, tinha convulsões e durante seis meses não pude sair de casa. Fiquei muito retraído e pensava que todas as pessoas estavam me vigiando. Não conseguia andar em lugares públicos. Meu Deus! Não conseguia nem dirigir.
“Acabei por me tornar um sem abrigo a viver nas ruas e a dormir numa caixa de papelão, a mendigar e a lutar para encontrar meios de conseguir a minha próxima refeição.” — Ben.
PORQUE É QUE AS PESSOAS CONSOMEM DROGAS?
As pessoas consomem drogas porque querem mudar algo acerca da sua vida.
Aqui estão algumas razões para os jovens consumirem drogas:
- Entrar para um grupo ou ser aceito
- Como fuga ou ou relaxamento
- Aliviar aborrecimentos
- Parecer adulto
- Revoltar–se
- Curiosidade
Eles pensam que as drogas são uma solução, porém as drogas tornam–se no problema.
Por muito difícil que seja enfrentar os problemas, as consequências do consumo de droga são sempre piores do que o problema que alguém está a tentar resolver com elas. A verdadeira resposta é conhecer os fatos reais e não consumir drogas em primeiro lugar.
Como é que as Drogas funcionam?
As drogas são essencialmente venenos. A quantidade consumida determina o efeito.
Uma quantidade pequena é um estimulante (acelera–o) . Uma quantidade maior age como sedativo (abranda–o). Uma quantidade ainda maior age como veneno e pode matar uma pessoa (overdose).
Isto é a realidade para qualquer droga. Apenas varia a quantidade necessária para alcançar o efeito desejado.
Mas muitas drogas têm outra dependência: elas afetam diretamente a mente. Elas podem distorcer a percepção do consumidor do que está a ocorrer ao seu redor. Como resultado, as ações da pessoa podem ser ímpares, irracionais, impróprias e mesmo destrutivas.
As drogas bloqueiam todas as sensações, e confundem as desejadas com as indesejáveis. Assim, enquanto são ajuda a curto prazo na resolução da dor, destroem a capacidade, o nível de alerta e perturbam o raciocínio de uma pessoa.
Os medicamentos são drogas que têm a intenção de acelerar ou retardar ou mudar algo sobre a maneira como seu corpo trabalha, tentam fazê–lo trabalhar melhor. Às vezes, eles são necessários. Mas eles são drogas: atuam como estimulantes ou sedativos, e em demasia podem matá–lo. Assim, se você não usa os medicamentos como se supõem que devem ser usados, eles podem ser tão perigosos quanto drogas ilícitas.
As Drogas afetam a Mente
Normalmente, quando uma pessoa recorda algo, a mente é muito rápida e a informação vem–lhe rapidamente. Mas as drogas borram a memória, ao causar pontos em branco. Uma pessoa não consegue obter informações nessa confusão nebulosa. As drogas fazem a pessoa sentir–se lenta ou estúpida e causam–lhe fracassos na vida. E quanto mais falhas ele tem e a vida se torna mais dura, ele quer mais drogas para o ajudar a lidar com os problemas.
As drogas destroem a Criatividade.
Uma mentira sobre as drogas é que elas ajudam uma pessoa a se tornar mais criativa. A verdade é completamente diferente.
Alguém que está triste poderia usar drogas a obter um sentimento de felicidade, mas não funciona. As drogas podem levantar uma pessoa a um engodo do tipo de contentamento, mas quando a droga se dissipa, ela cai mais profundamente que antes. E a cada momento, o mergulho emocional é mais baixo e mais baixo. No final, as drogas vão destroçar completamente a sua criatividade.
“Durante o tempo todo que estava drogado pensava que tinha controlo sobre a minha vida e que estava bem. Porém destruí tudo o que construira e lutara na minha vida. Cortei os laços com todos os meus amigos livres de drogas e com a minha família, portanto, não tinha amigos mas colegas de drogas. Todos os dias eu pensava numa coisa: o meu plano para conseguir o dinheiro que precisava para as drogas. Faria qualquer coisa possível para conseguir a minha anfetamina – era a única coisa na minha vida.”– Pat.
“Sentia que era mais divertida quando estava bebada. Logo depois de começar a beber, fui introduzida à maconha. Mais tarde, quando estava fumando maconha na casa de um amigo, alguém puxou um saco de cocaína. “Snifar” cocaína tornou–se rapidamente um hábito diário. Roubava diariamente dinheiro do negócio dos meus pais e dos meus avós para sustentar os meus hábitos de álcool, cocaína, maconha e LSD. Daí apresentaram–me OxyContin e comecei a consumi–lo regularmente. Aí entendi que estava dependente, ao consumir OxyContin diariamente. Precisava de algo mais forte e apresentaram–me a heroína. Nada me pararia de ficar “alta”. O meu vício estava aumentando. E sempre que eu tentava livrar–me dele, a ânsia física impelia–me para mais.” – Edith.
Texto e imagens do site: http://www.drugfreeworld.org/
As drogas têm feito parte da nossa cultura desde a metade do século passado. Popularizadas nos anos 60 pela música e pelos meios de comunicação de massa, elas invadiram todos os aspetos da sociedade.
Estima–se que 208 milhões de pessoas internacionalmente consomem drogas ilegais. Nos Estados Unidos, resultados da Sondagem Nacional de 2007 sobre o Consumo de Drogas e Saúde mostrou que 19.9 milhões de Americanos (ou 8% da população com idades de 12 ou mais velha) tomou drogas ilegais no mês anterior à sondagem.
Você provavelmente conhece alguém que tenha sido afectado pelas drogas, direta ou indiretamente.
A droga mais comum e frequentemente consumida e abusada nos Estados Unidos é o álcool. Os acidentes de automóvel causados pelo álcool são a segunda causa de morte dos adolescentes nos EUA.
A droga ilegal mais comunmente usada é a maconha. De acordo com as Nações Unidas, no Relatório sobre Droga no Mundo, de 2008, cerca de 3,9% da população mundial entre 15 e 64 anos abusam da maconha.
Os jovens hoje estão expostos mais cedo do que nunca às drogas. Baseado numa sondagem pelo Centers for Disease Control em 2007, 45% dos estudantes do ensino médio em todo o mundo beberam álcool e 19,7% fumaram maconha durante o período de um mês.
Na Europa, estudos recentes entre os jovens de 15 e 16 anos sugerem que o uso da maconha varia de abaixo de 10% a acima de 40%, com taxas mais altas relatadas pelos adolescentes na República Checa (44%), seguida pela Irlanda (39%), Reino Unido (38%) e França (38%). Na Espanha e no Reino Unido, o uso da cocaína entre os jovens de 15 e 16 anos é de 4% a 6%. O uso da cocaína entre os jovens tem aumentado na Dinamarca, Itália, Espanha, Reino Unido, Noruega e França.
"Meu objetivo na vida não era viver. . . era ficar alucinada. No decorrer dos anos entreguei–me à cocaína, à marijuana (maconha) e ao álcool na falsa convicção de que isso me ajudaria a escapar dos problemas. Isso só piorou as coisas. Acabo sempre a repetir para mim mesmo: ‘Vou parar permanentemente após esta última vez.’ Isso nunca aconteceu.” — John.
“Comecei com a erva, depois os comprimidos (Ecstasy) e os ácidos, fazendo coqueteis de todos os tipos de drogas, até mesmo exagerando na dose para tornar as euforias mais prolongadas. Tive uma má viagem uma noite. . . Rezei e chorei pedindo para essa sensação passar. Ouvia vozes na cabeça, tinha convulsões e durante seis meses não pude sair de casa. Fiquei muito retraído e pensava que todas as pessoas estavam me vigiando. Não conseguia andar em lugares públicos. Meu Deus! Não conseguia nem dirigir.
“Acabei por me tornar um sem abrigo a viver nas ruas e a dormir numa caixa de papelão, a mendigar e a lutar para encontrar meios de conseguir a minha próxima refeição.” — Ben.
PORQUE É QUE AS PESSOAS CONSOMEM DROGAS?
As pessoas consomem drogas porque querem mudar algo acerca da sua vida.
Aqui estão algumas razões para os jovens consumirem drogas:
- Entrar para um grupo ou ser aceito
- Como fuga ou ou relaxamento
- Aliviar aborrecimentos
- Parecer adulto
- Revoltar–se
- Curiosidade
Eles pensam que as drogas são uma solução, porém as drogas tornam–se no problema.
Por muito difícil que seja enfrentar os problemas, as consequências do consumo de droga são sempre piores do que o problema que alguém está a tentar resolver com elas. A verdadeira resposta é conhecer os fatos reais e não consumir drogas em primeiro lugar.
Como é que as Drogas funcionam?
As drogas são essencialmente venenos. A quantidade consumida determina o efeito.
Uma quantidade pequena é um estimulante (acelera–o) . Uma quantidade maior age como sedativo (abranda–o). Uma quantidade ainda maior age como veneno e pode matar uma pessoa (overdose).
Isto é a realidade para qualquer droga. Apenas varia a quantidade necessária para alcançar o efeito desejado.
Mas muitas drogas têm outra dependência: elas afetam diretamente a mente. Elas podem distorcer a percepção do consumidor do que está a ocorrer ao seu redor. Como resultado, as ações da pessoa podem ser ímpares, irracionais, impróprias e mesmo destrutivas.
As drogas bloqueiam todas as sensações, e confundem as desejadas com as indesejáveis. Assim, enquanto são ajuda a curto prazo na resolução da dor, destroem a capacidade, o nível de alerta e perturbam o raciocínio de uma pessoa.
Os medicamentos são drogas que têm a intenção de acelerar ou retardar ou mudar algo sobre a maneira como seu corpo trabalha, tentam fazê–lo trabalhar melhor. Às vezes, eles são necessários. Mas eles são drogas: atuam como estimulantes ou sedativos, e em demasia podem matá–lo. Assim, se você não usa os medicamentos como se supõem que devem ser usados, eles podem ser tão perigosos quanto drogas ilícitas.
As Drogas afetam a Mente
Normalmente, quando uma pessoa recorda algo, a mente é muito rápida e a informação vem–lhe rapidamente. Mas as drogas borram a memória, ao causar pontos em branco. Uma pessoa não consegue obter informações nessa confusão nebulosa. As drogas fazem a pessoa sentir–se lenta ou estúpida e causam–lhe fracassos na vida. E quanto mais falhas ele tem e a vida se torna mais dura, ele quer mais drogas para o ajudar a lidar com os problemas.
As drogas destroem a Criatividade.
Uma mentira sobre as drogas é que elas ajudam uma pessoa a se tornar mais criativa. A verdade é completamente diferente.
Alguém que está triste poderia usar drogas a obter um sentimento de felicidade, mas não funciona. As drogas podem levantar uma pessoa a um engodo do tipo de contentamento, mas quando a droga se dissipa, ela cai mais profundamente que antes. E a cada momento, o mergulho emocional é mais baixo e mais baixo. No final, as drogas vão destroçar completamente a sua criatividade.
“Durante o tempo todo que estava drogado pensava que tinha controlo sobre a minha vida e que estava bem. Porém destruí tudo o que construira e lutara na minha vida. Cortei os laços com todos os meus amigos livres de drogas e com a minha família, portanto, não tinha amigos mas colegas de drogas. Todos os dias eu pensava numa coisa: o meu plano para conseguir o dinheiro que precisava para as drogas. Faria qualquer coisa possível para conseguir a minha anfetamina – era a única coisa na minha vida.”– Pat.
“Sentia que era mais divertida quando estava bebada. Logo depois de começar a beber, fui introduzida à maconha. Mais tarde, quando estava fumando maconha na casa de um amigo, alguém puxou um saco de cocaína. “Snifar” cocaína tornou–se rapidamente um hábito diário. Roubava diariamente dinheiro do negócio dos meus pais e dos meus avós para sustentar os meus hábitos de álcool, cocaína, maconha e LSD. Daí apresentaram–me OxyContin e comecei a consumi–lo regularmente. Aí entendi que estava dependente, ao consumir OxyContin diariamente. Precisava de algo mais forte e apresentaram–me a heroína. Nada me pararia de ficar “alta”. O meu vício estava aumentando. E sempre que eu tentava livrar–me dele, a ânsia física impelia–me para mais.” – Edith.
Texto e imagens do site: http://www.drugfreeworld.org/
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Filho do crack’ pode infartar ainda bebê
Recém-nascidos gerados por dependentes químicas correm o risco de tornarem-se viciados ainda dentro da barriga da mãe
A 2a geração de vítimas do crack já é acolhida nos braços de obstetras e pediatras de todo o país. São filhos de mães viciadas que não recebem o ‘alimento’ suficiente na placenta. Apresentam deficiências que podem comprometer a vida fora do útero. Os comprometimentos vão desde baixo peso até o risco de infarto e deficiência mental. Sem contar que muitos fetos ficam viciados durante a gestação e após o nascimento sofrem com a abstinência da droga.
Das 150 novas gestantes atendidas a cada mês no hospital escola da Unesp de Botucatu, duas por semana estão sendo identificados como usuárias de drogas, explica o psiquiatra e professor Ricardo Cezar Torresan. “É uma porcentagem baixa. Aqui ainda não temos dados conclusivos, estamos montando um grupo de profissionais para levantar os números. Há comentários de que 9% das gestantes são usuárias de drogas.”
Em Bauru, dos 300 partos realizados por mês na Maternidade Santa Isabel, cerca de 5% são de jovens mães usuárias de drogas, observa o ginecologista e obstetra Sérgio Henrique Antônio. “Temos observado que essas crianças nascem fora do peso, mesmo quando o nascimento não é de prematuro.”
Os comprometimentos ainda estão em estudos, até porque o uso do crack no Brasil ganhou dimensão nos últimos 10 anos, alerta o professor. “No Brasil, os primeiros relatos do crack ocorreram em 1990, mas foi entre 2003 e 2005 que ganhou espaço entre os jovens. Hoje, atinge todas as classes sociais e idades. Há mais estudos com o álcool. Os dados sobre o crack são mais estrangeiros. Sabemos que os problemas mais graves ocorrem no pós nascimento.”
As complicações dependem do tipo de usuário. Há mulheres que fazem uso constante da droga e outras, com algum espaço de tempo. Há ainda outros fatores que podem interferir na gestação e que estão em estudos. O certo é que o crack não tem uma síndrome típica, como o álcool, explica a neonatologista, Saskia Fekete da Unesp de Botucatu.
“Uma coisa importante é que no crack não tem nenhuma síndrome típica, diferentemente do álcool. Sabemos exatamente que tipo de mal formação que dá quando a mãe é alcoólatra. Com o crack os comprometimentos são muito variáveis. Não só por ser uma droga resultado de mistura, mas também porque nem sempre ele tem a mesma ação no organismo. Ele não tem uma ação que dá sempre o mesmo tipo de malformação.”
Torresan ressalta que é possível um bebê, filho de mãe drogada sofrer um infarto. O que inaugura uma nova tendência para o qual a medicina deve ficar atenta, embora não seja uma situação frequente e comum. “A alimentação do feto é feita através da placenta. A mãe que usa crack faz com que a vascularização fique comprometida”.
A neonatologista explica porque o infarto pode ocorrer na fase infantil. “ O crack é uma droga vasoconstritora. Pouco sangue é sinônimo de pouco oxigênio para o tecido cardíaco do organismo em formação. O infarto é uma diminuição de oxigênio no tecido cardíaco. O bebê pode nascer com essa deficiência cardíaca e infartar. Não é um caso frequente, mas pode ocorrer.”
Bebês podem sofrer com abstinência
É pela placenta que o feto se comunica com o corpo da mãe. Usuárias crônicas de crack tornam os fetos também ‘viciados’. Após o nascimento, esses bebês sofrem com a abstinência da droga. O psiquiatra Ricardo Torresan, percebe que são crianças mais irritadas, choram muito e demoram a se adaptar ao ambiente.
“Mulheres que fizeram uso até final da gravidez podem fazer o bebê sofrer de abstinência. É um quadro típico da falta de droga. É possível encontrar uma criança mais irritada. Têm relatos de bebês nascendo com esse tipo de comportamento.”
A neonatologista Saskia Fekete comenta que a síndrome da abstinência do crack não é um fator muito importante diante dos demais problemas, até porque o crack não é um narcótico e sim estimulante. “O bebê pode sofrer um pouco de abstinência e tremores, mas não é um problema comum.”
O médico alerta ainda que filhos de usuários de drogas têm propensão maior de desenvolver a dependência. “É claro que tem fator genético. Não é só isso que determina. Há casos de filhos de usuários que nunca usaram drogas e nem vão usar. Mas há mais usuários entre os filhos deles em comparação com os filhos de pessoas que não têm dependência.”
Fonte: CJnet
A 2a geração de vítimas do crack já é acolhida nos braços de obstetras e pediatras de todo o país. São filhos de mães viciadas que não recebem o ‘alimento’ suficiente na placenta. Apresentam deficiências que podem comprometer a vida fora do útero. Os comprometimentos vão desde baixo peso até o risco de infarto e deficiência mental. Sem contar que muitos fetos ficam viciados durante a gestação e após o nascimento sofrem com a abstinência da droga.
Das 150 novas gestantes atendidas a cada mês no hospital escola da Unesp de Botucatu, duas por semana estão sendo identificados como usuárias de drogas, explica o psiquiatra e professor Ricardo Cezar Torresan. “É uma porcentagem baixa. Aqui ainda não temos dados conclusivos, estamos montando um grupo de profissionais para levantar os números. Há comentários de que 9% das gestantes são usuárias de drogas.”
Em Bauru, dos 300 partos realizados por mês na Maternidade Santa Isabel, cerca de 5% são de jovens mães usuárias de drogas, observa o ginecologista e obstetra Sérgio Henrique Antônio. “Temos observado que essas crianças nascem fora do peso, mesmo quando o nascimento não é de prematuro.”
Os comprometimentos ainda estão em estudos, até porque o uso do crack no Brasil ganhou dimensão nos últimos 10 anos, alerta o professor. “No Brasil, os primeiros relatos do crack ocorreram em 1990, mas foi entre 2003 e 2005 que ganhou espaço entre os jovens. Hoje, atinge todas as classes sociais e idades. Há mais estudos com o álcool. Os dados sobre o crack são mais estrangeiros. Sabemos que os problemas mais graves ocorrem no pós nascimento.”
As complicações dependem do tipo de usuário. Há mulheres que fazem uso constante da droga e outras, com algum espaço de tempo. Há ainda outros fatores que podem interferir na gestação e que estão em estudos. O certo é que o crack não tem uma síndrome típica, como o álcool, explica a neonatologista, Saskia Fekete da Unesp de Botucatu.
“Uma coisa importante é que no crack não tem nenhuma síndrome típica, diferentemente do álcool. Sabemos exatamente que tipo de mal formação que dá quando a mãe é alcoólatra. Com o crack os comprometimentos são muito variáveis. Não só por ser uma droga resultado de mistura, mas também porque nem sempre ele tem a mesma ação no organismo. Ele não tem uma ação que dá sempre o mesmo tipo de malformação.”
Torresan ressalta que é possível um bebê, filho de mãe drogada sofrer um infarto. O que inaugura uma nova tendência para o qual a medicina deve ficar atenta, embora não seja uma situação frequente e comum. “A alimentação do feto é feita através da placenta. A mãe que usa crack faz com que a vascularização fique comprometida”.
A neonatologista explica porque o infarto pode ocorrer na fase infantil. “ O crack é uma droga vasoconstritora. Pouco sangue é sinônimo de pouco oxigênio para o tecido cardíaco do organismo em formação. O infarto é uma diminuição de oxigênio no tecido cardíaco. O bebê pode nascer com essa deficiência cardíaca e infartar. Não é um caso frequente, mas pode ocorrer.”
Bebês podem sofrer com abstinência
É pela placenta que o feto se comunica com o corpo da mãe. Usuárias crônicas de crack tornam os fetos também ‘viciados’. Após o nascimento, esses bebês sofrem com a abstinência da droga. O psiquiatra Ricardo Torresan, percebe que são crianças mais irritadas, choram muito e demoram a se adaptar ao ambiente.
“Mulheres que fizeram uso até final da gravidez podem fazer o bebê sofrer de abstinência. É um quadro típico da falta de droga. É possível encontrar uma criança mais irritada. Têm relatos de bebês nascendo com esse tipo de comportamento.”
A neonatologista Saskia Fekete comenta que a síndrome da abstinência do crack não é um fator muito importante diante dos demais problemas, até porque o crack não é um narcótico e sim estimulante. “O bebê pode sofrer um pouco de abstinência e tremores, mas não é um problema comum.”
O médico alerta ainda que filhos de usuários de drogas têm propensão maior de desenvolver a dependência. “É claro que tem fator genético. Não é só isso que determina. Há casos de filhos de usuários que nunca usaram drogas e nem vão usar. Mas há mais usuários entre os filhos deles em comparação com os filhos de pessoas que não têm dependência.”
Fonte: CJnet
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Droga mais devastadora e barata que o crack já circula na região
Primeira apreensão do entorpecente no Paraná foi realizada nessa semana em Laranjeiras do Sul
Cascavel - Profissionais que trabalham na recuperação de dependentes químicos, prevenção ao uso de drogas e combate ao tráfico desses produtos estão preocupados com o surgimento de novas drogas em Cascavel e região. A atenção dos especialistas se volta para o oxi e o paco, muito mais fortes e devastadores que o crack, porém, bem mais baratos.
A prova de que ao menos um desses entorpecentes já chegou à região ocorreu nessa semana. A primeira apreensão de paco no Paraná foi realizada em Laranjeiras do Sul em abordagem das Polícias Rodoviária Federal e Civil, na BR-277. Ainda não há histórico policial de apreensão de oxi no Estado, nem no Brasil, segundo a Polícia Federal. No entanto, a própria polícia tem dificuldade em identificá-lo devido a sua extrema semelhança com o crack.
De acordo a polícia, as duas drogas são subprodutos do crack, que por sua vez é derivado da cocaína. A diferença entre elas é que no oxi são adicionados cal virgem e querosene, por isso ele é mais claro que o paco, que tem tonalidade marrom e leva em sua composição ácido bórico, xilocaína e benzina ou éter.
O presidente do Comad (Conselho Municipal Antidrogas) de Cascavel, Eugê nio Rossetti Filho, diz que relatos de dependentes químicos apontam a presença dessas drogas na cidade. “Eles comentam que já experimentaram um crack estranho que teria gosto de querosene e efeito potencializado, tanto que não gostaram porque passaram mal. Preocupa-nos muito se essas drogas já estão aqui, pois elas são ainda mais devastadoras que o crack na dependência e destroi o usuário em menor tempo”, lamenta.
RELATO PESSOAL
Um jovem de 20 anos que está em recuperação numa clínica de Cascavel relata que conheceu o oxi no Rio de Janeiro há oito meses. “Um amigo trouxe dos Estados Unidos, usei uma vez e posso dizer que o efeito é muito forte, pensei que fosse desmaiar. Se essa droga chegar às ruas vai destruir muito mais gente e bem mais rápido que o crack”, comenta.
Custo mais acessível preocupa
Outro fato que deixa os especialistas extremamente preocupados é o preço dessas novas drogas, o que torna o acesso mais fácil. Não existem dados oficiais sobre o custo, mas, segundo fontes, a pedra do oxi é vendida entre R$ 2 e R$ 3 e a porção do paco na Argentina, onde surgiu há dez anos, custaria 10% o valor do crack, aproximadamente R$ 1.
O investigador palestrante do Cape (Centro Antitóxicos de Prevenção e Educação) do Denarc (Divisão de Narcóticos) da Polícia Civil, Nelson Venâncio, destaca que ainda não é possível afirmar quanto essas drogas estão custando, pois não há depoimentos de usuários ou traficantes.
“O que temos certeza é a respeito do preço do paco na Argentina, muito menor que o do crack, mas informações dão conta de que o oxi também seria muito mais acessível. Porém, discordo dessa concepção que são drogas baratas. O crack custa tudo que a pessoa tem, não apenas os bens materiais, mas também a saúde, a família, a vida. Não há dinheiro que dê suporte para o uso de crack, chega um momento em que o usuário precisa roubar, furtar, vender o corpo”, observa.
Na apreensão de paco realizada em Laranjeiras do Sul, os jovens, construtores civis, que levavam o produto de Foz do Iguaçu para distribuir em festas de Curitiba e Florianópolis não revelaram quanto pagaram pela droga, apenas que foi bem acessível. “Essa apreensão chegou a ser divulgada como sendo de cristal, uma meta-anfetamina, mas os reagentes foram positivos para os componentes derivados da cocaína, como o crack, e, pela aparência da droga, consideramos se tratar do paco. Esse entorpencente nos preocupa, pois vem da Argentina, bem próxima de nós, já o oxi circula mais no Acre”, destaca o policial.
Os 60 gramas de paco retidos na BR-277 poderiam ser distribuídos a aproximadamente 200 pessoas.
Venâncio revela que houve no Paraná apreensão de um dos componentes do paco, o ácido bórico. “O receio de que essa droga venha para cá é muito grande, porém, pela ganância dos traficantes, acredito que não viria, devido ao preço ser menor que o do crack, que já possui um mercado certo”, avalia.
Os efeitos das novas drogas
O oxi e o paco também são fumados em cachimbos e, como no crack, em poucos segundos as substâncias são absorvidas pelos pulmões e enviadas ao coração e ao cérebro, atingindo muito rapidamente no sistema nervoso central. O efeito também é momentâneo: em torno de cinco minutos, o que leva o usuário a fumar mais para repetir a sensação.
O palestrante Nelson Venâncio, do Denarc, acrescenta que o potencial do paco em relação ao aprisionamento, à dependência e ao estrago no usuário é muito maior que o do crack. “As reações são muito parecidas com as do crack, no entanto, mais danosas. Em bem menos tempo que o do uso do crack o usuário vai parar tudo que faz na vida para tãosomente se dedicar ao consumo do paco a ponto de usar na frente dos pais”, esclarece.
Segundo o policial, a grande quantidade de xilocaína (anestésico) presente no paco leva a queimaduras nos lábios porque a substância amortece a região da boca e o cachimbo acaba queimando o local sem que os usuários sintam.
Durante a Operação Bloqueio realizada pela equipe do Pelotão de Choque e Canil, na Avenida Tancredo Neves, próximo ao Bairro Guarujá, foram apreendidos cinco 6,5 quilos de crack e 15 quilos de maconha. Seis pessoas foram encaminhadas à Delegacia da Polícia Civil. Por volta das 22h de sexta-feira Mauro Pinto dos Santos, 48, foi preso com cinco quilos de crack que estavam em sua bagagem. Ele estava em um ônibus com itinerário Foz do Iguaçu-Goiânia. Em outro ônibus foram apreendidos 1,5 quilo de crack com duas mulheres em um ônibus de linha.
Foto 01 - Lorena Manarin
Fotos 02 - Vanderlei Faria
Fonte: Jornal O Paraná - Matéria do dia 17-04-2011.
http://www.oparana.com.br/
Cascavel - Profissionais que trabalham na recuperação de dependentes químicos, prevenção ao uso de drogas e combate ao tráfico desses produtos estão preocupados com o surgimento de novas drogas em Cascavel e região. A atenção dos especialistas se volta para o oxi e o paco, muito mais fortes e devastadores que o crack, porém, bem mais baratos.
A prova de que ao menos um desses entorpecentes já chegou à região ocorreu nessa semana. A primeira apreensão de paco no Paraná foi realizada em Laranjeiras do Sul em abordagem das Polícias Rodoviária Federal e Civil, na BR-277. Ainda não há histórico policial de apreensão de oxi no Estado, nem no Brasil, segundo a Polícia Federal. No entanto, a própria polícia tem dificuldade em identificá-lo devido a sua extrema semelhança com o crack.
De acordo a polícia, as duas drogas são subprodutos do crack, que por sua vez é derivado da cocaína. A diferença entre elas é que no oxi são adicionados cal virgem e querosene, por isso ele é mais claro que o paco, que tem tonalidade marrom e leva em sua composição ácido bórico, xilocaína e benzina ou éter.
O presidente do Comad (Conselho Municipal Antidrogas) de Cascavel, Eugê nio Rossetti Filho, diz que relatos de dependentes químicos apontam a presença dessas drogas na cidade. “Eles comentam que já experimentaram um crack estranho que teria gosto de querosene e efeito potencializado, tanto que não gostaram porque passaram mal. Preocupa-nos muito se essas drogas já estão aqui, pois elas são ainda mais devastadoras que o crack na dependência e destroi o usuário em menor tempo”, lamenta.
RELATO PESSOAL
Um jovem de 20 anos que está em recuperação numa clínica de Cascavel relata que conheceu o oxi no Rio de Janeiro há oito meses. “Um amigo trouxe dos Estados Unidos, usei uma vez e posso dizer que o efeito é muito forte, pensei que fosse desmaiar. Se essa droga chegar às ruas vai destruir muito mais gente e bem mais rápido que o crack”, comenta.
Outros rapazes internados dizem que não conheceram as novas drogas, mas que o comentário é que elas circulam nas ruas de Cascavel. “Eu diria para ninguém experimentar, pois, se o crack é terrível, imagina essas que são mais fortes”, observou um deles.
“Estou há oito anos tentando me livrar do crack, já passei por oito internações, perdi meu pai, a confiança da família e dos amigos, bens materiais, fui morar na rua e acabei preso. Tudo que eu não queria para minha vida e jamais pensei que fosse passar o crack me proporcionou”, conta outro ex-usuário.
Custo mais acessível preocupa
Outro fato que deixa os especialistas extremamente preocupados é o preço dessas novas drogas, o que torna o acesso mais fácil. Não existem dados oficiais sobre o custo, mas, segundo fontes, a pedra do oxi é vendida entre R$ 2 e R$ 3 e a porção do paco na Argentina, onde surgiu há dez anos, custaria 10% o valor do crack, aproximadamente R$ 1.
O investigador palestrante do Cape (Centro Antitóxicos de Prevenção e Educação) do Denarc (Divisão de Narcóticos) da Polícia Civil, Nelson Venâncio, destaca que ainda não é possível afirmar quanto essas drogas estão custando, pois não há depoimentos de usuários ou traficantes.
“O que temos certeza é a respeito do preço do paco na Argentina, muito menor que o do crack, mas informações dão conta de que o oxi também seria muito mais acessível. Porém, discordo dessa concepção que são drogas baratas. O crack custa tudo que a pessoa tem, não apenas os bens materiais, mas também a saúde, a família, a vida. Não há dinheiro que dê suporte para o uso de crack, chega um momento em que o usuário precisa roubar, furtar, vender o corpo”, observa.
Na apreensão de paco realizada em Laranjeiras do Sul, os jovens, construtores civis, que levavam o produto de Foz do Iguaçu para distribuir em festas de Curitiba e Florianópolis não revelaram quanto pagaram pela droga, apenas que foi bem acessível. “Essa apreensão chegou a ser divulgada como sendo de cristal, uma meta-anfetamina, mas os reagentes foram positivos para os componentes derivados da cocaína, como o crack, e, pela aparência da droga, consideramos se tratar do paco. Esse entorpencente nos preocupa, pois vem da Argentina, bem próxima de nós, já o oxi circula mais no Acre”, destaca o policial.
Os 60 gramas de paco retidos na BR-277 poderiam ser distribuídos a aproximadamente 200 pessoas.
Venâncio revela que houve no Paraná apreensão de um dos componentes do paco, o ácido bórico. “O receio de que essa droga venha para cá é muito grande, porém, pela ganância dos traficantes, acredito que não viria, devido ao preço ser menor que o do crack, que já possui um mercado certo”, avalia.
Os efeitos das novas drogas
O oxi e o paco também são fumados em cachimbos e, como no crack, em poucos segundos as substâncias são absorvidas pelos pulmões e enviadas ao coração e ao cérebro, atingindo muito rapidamente no sistema nervoso central. O efeito também é momentâneo: em torno de cinco minutos, o que leva o usuário a fumar mais para repetir a sensação.
O palestrante Nelson Venâncio, do Denarc, acrescenta que o potencial do paco em relação ao aprisionamento, à dependência e ao estrago no usuário é muito maior que o do crack. “As reações são muito parecidas com as do crack, no entanto, mais danosas. Em bem menos tempo que o do uso do crack o usuário vai parar tudo que faz na vida para tãosomente se dedicar ao consumo do paco a ponto de usar na frente dos pais”, esclarece.
Segundo o policial, a grande quantidade de xilocaína (anestésico) presente no paco leva a queimaduras nos lábios porque a substância amortece a região da boca e o cachimbo acaba queimando o local sem que os usuários sintam.
Durante a Operação Bloqueio realizada pela equipe do Pelotão de Choque e Canil, na Avenida Tancredo Neves, próximo ao Bairro Guarujá, foram apreendidos cinco 6,5 quilos de crack e 15 quilos de maconha. Seis pessoas foram encaminhadas à Delegacia da Polícia Civil. Por volta das 22h de sexta-feira Mauro Pinto dos Santos, 48, foi preso com cinco quilos de crack que estavam em sua bagagem. Ele estava em um ônibus com itinerário Foz do Iguaçu-Goiânia. Em outro ônibus foram apreendidos 1,5 quilo de crack com duas mulheres em um ônibus de linha.
Foto 01 - Lorena Manarin
Fotos 02 - Vanderlei Faria
Fonte: Jornal O Paraná - Matéria do dia 17-04-2011.
http://www.oparana.com.br/
terça-feira, 12 de abril de 2011
Paranhos recebe visita do Coordenador Estadual Antidrogas
O Coordenador Estadual Antidrogas Jorge Pilotto fez uma visita ao gabinete do Deputado Estadual Leonaldo Paranhos. O objetivo da visita foi conhecer os projetos de combate ás drogas que Paranhos desenvolve, bem como o andamento das ações já realizadas.
Jorge Pilotto se colocou a disposição para coloborar com as ações de Paranhos e em parceria desenvolverem mais políticas de combate, recuperação e educação.
A Coordenadoria Estadual Antidrogas
Para a viabilização destes objetivos O Governo do Estado do Paraná através da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania investiu recursos financeiros e dispões de uma estrutura física organizada e dotada dos equipamentos necessários para o estabelecimento de ações integradas. A esta estrutura, foi criada a Coordenação Estadual Antidrogas.
A Coordenadoria Estadual Antidrogas, unidade programática executiva da Política Publica Sobre Drogas, esta com a finalidade de planejamento, definição, coordenação e o controle das ações relacionadas à redução da demanda de drogas no território do Estado, de acordo com o estabelecido pela política estadual antidrogas. Constituindo atividades de redução da demanda de drogas, todas ações referentes à prevenção do uso indevido de substâncias entorpecentes e drogas lícitas e ilícitas que causem dependência física ou psíquica, bem como àquelas relacionadas com o tratamento, a recuperação, a redução de danos e a reinserção social de dependentes.
Jorge Pilotto se colocou a disposição para coloborar com as ações de Paranhos e em parceria desenvolverem mais políticas de combate, recuperação e educação.
A Coordenadoria Estadual Antidrogas
Para a viabilização destes objetivos O Governo do Estado do Paraná através da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania investiu recursos financeiros e dispões de uma estrutura física organizada e dotada dos equipamentos necessários para o estabelecimento de ações integradas. A esta estrutura, foi criada a Coordenação Estadual Antidrogas.
A Coordenadoria Estadual Antidrogas, unidade programática executiva da Política Publica Sobre Drogas, esta com a finalidade de planejamento, definição, coordenação e o controle das ações relacionadas à redução da demanda de drogas no território do Estado, de acordo com o estabelecido pela política estadual antidrogas. Constituindo atividades de redução da demanda de drogas, todas ações referentes à prevenção do uso indevido de substâncias entorpecentes e drogas lícitas e ilícitas que causem dependência física ou psíquica, bem como àquelas relacionadas com o tratamento, a recuperação, a redução de danos e a reinserção social de dependentes.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
PRF faz a maior apreensão de crack já registrada pela corporação
A quantidade de crack apreendida pela Polícia Rodoviária Federal este ano no Paraná já equivale a metade de toda a apreensão de crack feita pela corporação em 2010, no estado. Ontem (10), foram apreendidos 71 quilos de crack em Céu Azul, oeste do Paraná. Esta é a maior apreensão já registrada pela PRF. A droga estava escondida em fundos falsos na carroceria de uma caminhonete. Além desta apreensão, durante este fim de semana a PRF apreendeu 15 quilos de cocaína e 102 quilos de maconha. Ao todo, oito pessoas foram presas.
Os 71 quilos de crack foram encontrados durante uma fiscalização na BR 277, em frente ao posto da PRF. Os ocupantes da caminhonete, sendo dois homens e duas mulheres, disseram aos policiais que levariam a droga para o Rio Grande do Sul e que receberiam 10 mil reais pelo serviço.
Também foram apreendidos, no sábado (09), 15 quilos de cocaína, durante uma fiscalização na BR 163, em Guaíra/PR, divisa com Mato Grosso do Sul. A droga estava dentro do tanque de combustíveis de um Gol, embalada com balões de aniversário. O motorista do carro, um serralheiro de 29 anos, disse aos policiais que havia sido contratado para levar o carro até Ponta Porã/MS, para ser carregado. Em seguida, deveria levar o carro até Porto Alegre, onde iria deixá-lo em um posto de combustíveis. Pelo serviço, ele receberia 10 mil reais.
A PRF também apreendeu 102 quilos de maconha em mais duas abordagens a carros de passeio realizadas na BR 163, em Guaíra. No sábado, foram encontrados 51 quilos de maconha escondidos nas caixas de ar uma Meriva. O motorista, de 41 anos, disse aos policiais que pegou a droga em Mundo Novo/MS e que levaria para São Paulo.
No domingo, outros 51 quilos de maconha foram encontrados no interior do painel, para-choques e portas de um Palio. O motorista, de 22 anos, e o passageiro, de 26, foram presos em flagrante.
Os 71 quilos de crack foram encontrados durante uma fiscalização na BR 277, em frente ao posto da PRF. Os ocupantes da caminhonete, sendo dois homens e duas mulheres, disseram aos policiais que levariam a droga para o Rio Grande do Sul e que receberiam 10 mil reais pelo serviço.
Também foram apreendidos, no sábado (09), 15 quilos de cocaína, durante uma fiscalização na BR 163, em Guaíra/PR, divisa com Mato Grosso do Sul. A droga estava dentro do tanque de combustíveis de um Gol, embalada com balões de aniversário. O motorista do carro, um serralheiro de 29 anos, disse aos policiais que havia sido contratado para levar o carro até Ponta Porã/MS, para ser carregado. Em seguida, deveria levar o carro até Porto Alegre, onde iria deixá-lo em um posto de combustíveis. Pelo serviço, ele receberia 10 mil reais.
A PRF também apreendeu 102 quilos de maconha em mais duas abordagens a carros de passeio realizadas na BR 163, em Guaíra. No sábado, foram encontrados 51 quilos de maconha escondidos nas caixas de ar uma Meriva. O motorista, de 41 anos, disse aos policiais que pegou a droga em Mundo Novo/MS e que levaria para São Paulo.
No domingo, outros 51 quilos de maconha foram encontrados no interior do painel, para-choques e portas de um Palio. O motorista, de 22 anos, e o passageiro, de 26, foram presos em flagrante.
Até o consumo moderado de álcool pode causar câncer
Pesquisa britânica revela que o risco não está apenas na ingestão em excesso.
Mesmo se consumido moderadamente, o álcool aumenta as chances de surgimento de tumores. É o que revela uma pesquisa de cientistas da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha. Pesquisas anteriores já relacionavam a ingestão de bebidas alcoólicas ao câncer, mas, desta vez, os pesquisadores encontraram indícios de que o risco não está apenas em casos de consumo excessivo de bebida. Até quem consome álcool em quantidade inferior ao limite diário recomendado - o equivalente a uma taça de vinho, uma dose de uísque ou 250 mililítros de cerveja - corre mais risco de sofrer de câncer do que pessoas abstêmias.
De acordo com a pesquisa, publicada no British Medical Journal, 1 em cada 10 casos da doença em homens, e 1 a cada 33 nas mulheres, é causado pelo álcool na Grã-Bretanha. Embora a maioria dos casos seja provocada pelo consumo de bebidas em excesso, os pesquisadores britânicos afirmam que o risco existe entre quem consome álcool moderadamente - e as chances de aparecimento de tumores não diminuem significativamente assim que a pessoa abandona definitivamente a bebida.
O álcool é responsável por, pelo menos, 13.000 casos de câncer por ano - incluindo os tumores de mama, boca, esôfago e intestino. Os pesquisadores analisaram dados de 360.000 pessoas com idade entre 35 e 70 anos de oito países europeus. O consumo diário de três doses de bebida para homens e uma e meia para as mulheres foi o ponto de partida para o estudo. Descobriu-se que os tumores de faringe, esôfago, laringe e fígado são os mais comuns entre os causados pelo álcool.
A pesquisa britânica integra a maior investigação já conduzida na Europa sobre a relação entre câncer e alimentação. “Os resultados desse estudo são um reflexo dos hábitos de consumo de bebida que essas pessoas tinham há 10 anos. Mas hoje se bebe ainda mais, e isso pode ser um sério fator de causa para cânceres futuros”, diz Naomi Allen, que participa da pesquisa. Recomendações do Nacional Health Service (NHS) da Inglaterra (Serviço Nacional de Saúde, em tradução livre) liberam o consumo de até quatro unidades diárias de bebida para os homens e de três para as mulheres.
Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
Mesmo se consumido moderadamente, o álcool aumenta as chances de surgimento de tumores. É o que revela uma pesquisa de cientistas da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha. Pesquisas anteriores já relacionavam a ingestão de bebidas alcoólicas ao câncer, mas, desta vez, os pesquisadores encontraram indícios de que o risco não está apenas em casos de consumo excessivo de bebida. Até quem consome álcool em quantidade inferior ao limite diário recomendado - o equivalente a uma taça de vinho, uma dose de uísque ou 250 mililítros de cerveja - corre mais risco de sofrer de câncer do que pessoas abstêmias.
De acordo com a pesquisa, publicada no British Medical Journal, 1 em cada 10 casos da doença em homens, e 1 a cada 33 nas mulheres, é causado pelo álcool na Grã-Bretanha. Embora a maioria dos casos seja provocada pelo consumo de bebidas em excesso, os pesquisadores britânicos afirmam que o risco existe entre quem consome álcool moderadamente - e as chances de aparecimento de tumores não diminuem significativamente assim que a pessoa abandona definitivamente a bebida.
O álcool é responsável por, pelo menos, 13.000 casos de câncer por ano - incluindo os tumores de mama, boca, esôfago e intestino. Os pesquisadores analisaram dados de 360.000 pessoas com idade entre 35 e 70 anos de oito países europeus. O consumo diário de três doses de bebida para homens e uma e meia para as mulheres foi o ponto de partida para o estudo. Descobriu-se que os tumores de faringe, esôfago, laringe e fígado são os mais comuns entre os causados pelo álcool.
A pesquisa britânica integra a maior investigação já conduzida na Europa sobre a relação entre câncer e alimentação. “Os resultados desse estudo são um reflexo dos hábitos de consumo de bebida que essas pessoas tinham há 10 anos. Mas hoje se bebe ainda mais, e isso pode ser um sério fator de causa para cânceres futuros”, diz Naomi Allen, que participa da pesquisa. Recomendações do Nacional Health Service (NHS) da Inglaterra (Serviço Nacional de Saúde, em tradução livre) liberam o consumo de até quatro unidades diárias de bebida para os homens e de três para as mulheres.
Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Cemitérios do interior do PR viram abrigo de usuários de drogas
Materiais usados no consumo de drogas ficam jogados entre os túmulos.
Prefeitura disse que a responsabilidade é da Guarda Municipal.
Os cemitérios de Ponta Grossa, na região central do Paraná, estão servindo de pontos de consumo de drogas, vandalismo e roubos. Em todos eles é possível encontrar túmulos e lápides quebrados, peças saqueadas e materiais utilizados para o consumo de drogas.
No Cemitério Municipal São José, no centro da cidade, os portões laterais foram trancados. Apenas o principal fica aberto, para maior controle da visitação.
Já no Cemitério São Sebastião, latas utilizadas para queimar pedras de crack são encontradas espalhadas pelos jardins. Uma moradora da região que não quis se identificar disse que costuma chamar a polícia, mas “eles dão uma olhada e vão embora”.
A prefeitura e a polícia não sabem exatamente o número de ocorrências em cemitérios, pois grande parte das famílias que tiveram túmulos violados ou roubados não registra o boletim de ocorrência na delegacia.
A Prefeitura de Ponta Grossa explicou que são 16 funcionários para cuidar de 21 cemitérios e que a responsabilidade pela segurança nestes locais é da Guarda Municipal. “O funcionário do cemitério não tem função de polícia. Ele tá aqui pra abrir cova, fechar cova, varrer o cemitério, tirar o lixo, atender as reinvindicações dos familiares”, afirmou diretor do Serviço Funerário Municipal, José Martins.
A Guarda Municipal disse que são feitas rondas frequentes nos cemitérios da cidade, mas que faltam homens para o trabalho.
fonte: g1.globo.com
http://g1.globo.com/parana/noticia/2011/04/cemiterios-de-interior-do-pr-viram-abrigo-de-usuarios-de-drogas.html
quinta-feira, 7 de abril de 2011
DIA MUNDIAL DA SAÚDE
Saúde não é apenas não estar doente. Saúde é bem mais amplo que isso, é estar bem fisicamente, mentalmente e socialmente também!
O objetivo do Dia Mundial da Saúde é fazer com que o mundo volte os olhos para esta área tão carenciada, nos mais diversos países.
A definição de saúde possui implicações legais, sociais e económicas dos estados de saúde e doença; sem dúvida, a definição mais difundida é a encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde: saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.
Neste dia, temos que manter também a luta no cambate ás drogas. O abuso e dependência das drogas é um problema de saúde pública que afeta muitas pessoas e tem uma grande variedade de conseqüências sociais e na saúde dos indivíduos.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
CONASS apoia políticas de controle do tabaco
O diretor geral do INCA, Luiz Antonio Santini, apresentou na Assembleia do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), os avanços e desafios da Política Nacional de Controle do Tabaco. Santini relatou as dificuldades de tramitação no Senado Federal do Projeto de Lei nº 315/2008, de autoria do ex-senador Tião Viana, que propõe proibir o fumo em ambientes fechados em todo o Brasil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 600 mil pessoas morrem todos os anos por doenças provocadas pela exposição ao fumo passivo. A Assembleia contou com a presença do Secretário de Atenção à Saúde do Ministério, Helvécio Magalhães, e da vice-diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Socorro Gross.
Após o relato do diretor geral do INCA, os secretários de saúde concordaram em enviar moção de apoio ao PL. O grupo também se comprometeu a defender as consultas públicas em andamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entre os temas que estão sendo regulados pela Anvisa estão o uso de aditivos que tornam os cigarros mais palatáveis, aumentando a atratividade para crianças e jovens; a propaganda no ponto de venda e o espaço ocupado nos maços de cigarros por advertências sanitárias.
Fonte: INCA - Instituto Nacional de Câncer, Ministério da Saúde
Após o relato do diretor geral do INCA, os secretários de saúde concordaram em enviar moção de apoio ao PL. O grupo também se comprometeu a defender as consultas públicas em andamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entre os temas que estão sendo regulados pela Anvisa estão o uso de aditivos que tornam os cigarros mais palatáveis, aumentando a atratividade para crianças e jovens; a propaganda no ponto de venda e o espaço ocupado nos maços de cigarros por advertências sanitárias.
Fonte: INCA - Instituto Nacional de Câncer, Ministério da Saúde
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