O secretário Serpa e o delegado-chefe Cartaxo: "Estamos cientes dos últimos acontecimentos e garantimos que crime nenhum ficará impune aqui". Noventa e cinco por cento dos homicídios registrados no Paraná têm relação com as drogas e 60% das mortes ocorrem com adolescentes ou jovens de até 25 anos que estão fora das escolas. A informação é do secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Aramis Linhares Serpa, que esteve ontem em Londrina. Segundo ele, o Paraná já não é apenas rota do tráfico de drogas por conta de sua localização geográfica, mas o interior do Estado tem concentrado o consumo da droga, geralmente trazida do Paraguai. Essa ação, observou o secretário, está diretamente ligada aos altos índices de criminalidade na maioria dos municípios, incluindo Londrina. "Hoje não somos só o caminho para as drogas, a droga fica em todas as cidades", enfatizou.
O delegado-chefe da Divisão Policial do Interior da Polícia Civil, Luiz Alberto Cartaxo, explicou que a rentabilidade dos traficantes com o tráfico de drogas no Estado tem sido de 1000%. "Hoje se compra um quilo de maconha no Paraguai por R$ 90,00 e ela chega em Curitiba por R$ 900,00. Os jovens têm usado cada vez mais drogas. Estamos certos de que isso é uma doença e que precisa ser feito algo em relação a isso", disse.
Propostas de construção de centros para tratamento de usuários de drogas foram feitas durante a reunião. O prefeito Barbosa Neto e também o presidente da Câmara de Vereadores, José Roque Neto, se dispuseram a articular meios para que medidas possam ser concretizadas na cidade a fim de atender esse público.
Para o secretário, as drogas e a desregração familiar precisam ser discutidas para que a sociedade possa fazer sua parte no combate à criminalidade. "Hoje vemos mães separadas indo buscar dinheiro no trabalho e seu filho fica abandonado na rua. Isso é um grande fator que contribui com a marginalização dos jovens", apontou.
Propostas de construção de centros para tratamento de usuários de drogas foram feitas durante a reunião. O prefeito Barbosa Neto e também o presidente da Câmara de Vereadores, José Roque Neto, se dispuseram a articular meios para que medidas possam ser concretizadas na cidade a fim de atender esse público.
Para o secretário, as drogas e a desregração familiar precisam ser discutidas para que a sociedade possa fazer sua parte no combate à criminalidade. "Hoje vemos mães separadas indo buscar dinheiro no trabalho e seu filho fica abandonado na rua. Isso é um grande fator que contribui com a marginalização dos jovens", apontou.
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