"Apesar do sucesso que faço nas piscinas, tenho 23 anos e agi de forma inapropriada. Peço desculpas e prometo a todos os meus fãs que isso não vai acontecer novamente", disse Phelps no mesmo dia.
Entre diversas críticas e manifestações de apoio que recebeu, Phelps foi punido com uma suspensão de três meses pela Federação de Natação dos EUA. Mas se livrou de qualquer julgamento por doping, pois não estava competindo na época do uso da maconha - sua última prova tinha sido na Olimpíada de Pequim, em agosto.
O xerife Leon Lott, da região onde aconteceu a festinha, chegou a investigar o caso para tentar indiciar Phelps - "Mesmo com seu status de estrela, ainda é obrigado a respeitar as leis", justificou. Algumas testemunhas foram detidas para depoimento, mas a polícia não encontrou "evidências suficientes" para incriminá-lo.
O caso, porém, custou caro para o nadador. Uma de suas patrocinadoras pessoais, a empresa de alimentos Kellogg, decidiu não renovar o contrato, que acabou em fevereiro. E a explicação para a desistência não poderia ser mais clara: o comportamento de Phelps "não é compatível com a imagem da Kellogg".
Dono de 14 medalhas de ouro olímpicas (seis em Atenas/2004 e oito em Pequim/2008), Phelps já escreveu definitivamente o seu nome na lista dos maiores atletas da história do esporte. Mas seu currículo sempre terá uma mancha, que não pode ser apagada: o uso de maconha numa festinha, estragando a imagem do ídolo.
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