quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Livres do vício, ex-fumantes descobrem vida nova e energia de sobra



“Sou um sobrevivente”, esta é a primeira declaração de José Carlos de Sousa, professor do curso de Física da Universidade Estadual de Maringá, em entrevista concedida, na qual conta como se tornou um ex-fumante. A história dele com o cigarro começou cedo. Ele acendeu o primeiro aos onze anos e só parou de fumar quarenta e sete anos depois.
O dia 18 de junho de 2006 entrou para o rol das comemorações da família, data em que o professor abandonou de vez o cigarro. “Você não quer parar porque o hábito de fumar é prazeroso e se tem uma coisa que incomoda o fumante é ter um monte de gente dizendo que ele tem de largar o cigarro”, diz.

A reviravolta aconteceu quando a esposa de José Carlos o inscreveu em um programa de apoio da própria universidade. Um tanto resistente, o professor acabou aceitando a ajuda “para agradar a esposa” e foi, assim, com provas de amor dos dois lados, que a história de vida começou a mudar. O período regular de cada grupo de apoio é de quatro semanas, tempo em que a pessoa recebe toda a atenção de profissionais especializados e pode dividir experiências com pessoas que estão na mesma situação.



Resultados

A maioria dos pacientes do programa da UEM está na faixa dos 40 a 50 anos. Eles eram jovens nas décadas de 70 e 80, quando o cigarro representava um sinal de status e liberdade, mas depois de adquirir o hábito, ficou quase impossível vencê-lo sozinho. No mesmo grupo, jovens de 18 e 19 anos, também procuram apoio. “


            
Aproveite o que a vida tem de melhor a lhe oferecer, com alegria , saúde e disposição, palavras que não combinam com cigarro!


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