Países de renda baixa e média terão gasto de US$ 7 trilhões entre 2010 e 2025 com doenças crônicas não-transmissíveis, cujo principal fator de risco prevenível é o tabaco, se tudo continuar como está, alerta a declaração da 15ª Conferência Mundial sobre Tabaco ou Saúde, finalizada neste sábado em Cingapura.
O texto destaca os esforços da indústria tabagista contra as políticas nacionais de restrição ao fumo e recomenda medidas a serem adotadas pelo conjunto dos países.
Até 2015, quando a próxima conferência será realizada, espera-se que pelo menos 50 países acabem com fumo em ambientes fechados e com fumódromos, e que pelo menos 20 adotem as controversas embalagens de cigarro sem logomarca trazendo apenas alertas de saúde e nome, de forma padronizada.
A embalagem padrão foi um dos temas mais debatidos. A Austrália, primeiro país a implementar o modelo, no final deste ano, enfrentará questionamentos da indústria em esfera internacional.
O documento ainda recomenda que os países incluam cláusulas de saúde pública nos tratados comerciais, de forma a evitar que esses acordos atrapalhem a adoção de medidas restritivas ao fumo.
Documento paralelo elaborado por organizações da sociedade civil da América Latina e Caribe pede que o Brasil avance na regulamentação da lei que proibiu os fumódromos, no final do ano passado.
Fonte: ABEAD (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
Fonte: Folha de São PAulo e www.antidrogas.com.br
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