quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Maconha paraguaia não tem fronteira

Há muitos anos venho alertando nossas autoridades para a situação de fragilidade na fiscalização da fronteira do Paraná com o Paraguai. Os números mostram que o Paraná é a principal porta de entrada da droga produzida no país vizinho. E as autoridades policiais reconhecem que as apreensões chegam quando muito a 20% do tráfico. O restante passa, porque não é possível parar todos os carros e caminhões que trafegam em nossas rodovias.
A droga produzida no Paraguai e que entra pelo Paraná, vai alimentar o crime organizado nas capitais brasileiras, empurrando para o mundo do crime milhares de jovens e adolescentes.
Tenho cobrado na Assembleia Legislativa que é preciso fazer muito mais do que está sendo feito e fazer diferente.
A fiscalização na fronteira tem que evoluir. Precisamos mobilizar nossas forças armadas para um controle permanente e rigoroso em nossa fronteira, principalmente no Lago de Itaipu. Está provado que o tráfico reduz sua intensidade quando são realizadas operações com a presença das Forças Armadas na fronteira. Ora, se isso é verdadeiro, por que não manter as forças armadas em operações permanentes. Afinal, proteger as nossas fronteiras não é o objetivo do Exército, Marinha e Aeronáutica? Nossas fronteiras estão em risco! E a droga que passa por elas provoca no país uma guerra social sem precedentes em nossa história.
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id
=1392794

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