sábado, 23 de junho de 2012

Caminhada Contra as Drogas em Cascavel



Diversas pessoas se reuniram neste sábado (23) para marchar contra as drogas em Cascavel. O movimento faz parte das ações realizadas na semana do Dia Estadual de Combate às Drogas, que é Lei Estadual proposta pelo deputado Paranhos.
A magnitude do problema do uso indevido de drogas, verificada nas últimas décadas, ganhou proporções tão graves que hoje é um desafio da saúde pública no país. Além disso, este contexto também é refletido nos demais segmentos da sociedade por sua relação comprovada com os agravos sociais, tais como: acidentes de trânsito e de trabalho, violência domiciliar e crescimento da criminalidade.
Os motivos que podem levar uma pessoa a se entregar ao vício de drogas são vários e vão desde a necessidade de aceitação por um grupo até um problema de cunho familiar ou emocional. Da mesma forma são inúmeras as pessoas que se aproveitam disso para traficar e obter lucros com as fraquezas alheias.
Mas como resolver essa situação? O tráfico cresce porque cresce o número de usuários de drogas.
Este número aumenta porque aumenta o tráfico de drogas.
Isso significa que não adianta combater às drogas simplesmente como um "problema de polícia".
Não adianta lutar contra o tráfico, enquanto crime, e esquecer de lutar contra às causas que levam as pessoas ao consumo e a dependência química. O combate às drogas deve se dar também no âmbito educacional, psico-social, econômico e até mesmo espiritual.


terça-feira, 19 de junho de 2012

Caminhada Contra as Drogas



No próximo sábado (23/06) será realizada a 3ª Caminhada Contra as Drogas. A primeira caminhada, realizada em 2010, mobilizou Cascavel e trouxe à sociedade a importante questão do combate às drogas. Desde então, temos avançado bastante. A LEI nº 177/11 determina o dia 26 de Junho como o Dia Estadual de Combate às Drogas. No dia será dada assistência a crianças e adolescentes, bem como a família, na orientação e no combate ao uso das drogas. Estendo o convite aos amigos e peço para que compartilhem esta imagem e, principalmente, participem deste ato de cidadania. Que DEUS nos conceda graça, força para lutar e que cada dia mais possamos ver o mal das drogas mais distante.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Projeto de lei pretende proibir o consumo de álcool nas ruas


Será votado entre hoje e amanhã na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo o Projeto de Lei (nº 767/11), que pretende proibir o consumo de bebidas alcoólicas nas ruas. Estão incluídos na proibição eventos abertos, de qualquer natureza, ruas, avenidas, calçadas, vias, rodovias, parques, exposições, enfim, todos os locais onde Estado e municípios sejam responsáveis pela sua administração. O tema é polêmico, já que este hábito faz parte do cotidiano de todas as gerações, sem qualquer constrangimento.

Para a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), a proposta é bem vinda e é uma forma de prevenir graves conseqüências sociais relacionadas ao abuso de bebidas alcoólicas. Além de causar uma série de prejuízos à saúde, o álcool é de alto risco para desdobramentos em violência e acidentes ou mesmo dependência.

Outro ponto importante, defende a Associação, é que este modelo social de beber seja de forma coletiva ou não em locais públicos contribui para estimular o consumo, principalmente entre os jovens. 

Para o presidente da Abead, Joaquim Melo, esse tipo de restrição faz parte de medidas ambientais que podem ser eficazes como estratégias para reduzir o consumo. "São ações positivas para inibir o abuso e suas conseqüências. Prova disso, foram os benefícios alcançados com a proibição do consumo de bebidas alcoólicas nos estádios, como a evidente redução nos índices de violência, além de contribuir para desmitificar a associação entre álcool e esporte”, afirma. 

Contudo, avalia ele, para que seja uma medida eficiente, é necessário estabelecer regras claras e promover uma ampla campanha de esclarecimento à população. O especialista lembra que a restrição nos estádios, por exemplo, exigiu um grande período de aceitação e adaptação, mas hoje é amplamente apoiada pela sociedade. “Infelizmente, todos esses avanços podem ser perdidos com a flexibilização da restrição durante a Copa”, acrescenta.

O presidente da Abead aponta ainda que a regulação sobre a venda e disponibilidade do álcool é uma medida importante e organizadora da vida social. “O objetivo maior deve ser sempre o de preservar a saúde pública, mesmo que isso implique em ações restritivas", pondera Joaquim Melo.


Fonte: http://www.antidrogas.com.br/