Uma droga barata, de alto poder viciante e que atinge principalmente as famílias de baixa renda. Este o perfil inicial do crack, a droga que tem o maior poder de destruição entre as demais. No Brasil, a droga avança em proporções violentas deixando um rastro de destruição e degradação por onde passa, o crack está presente em todos os setores desde os presídios até nas ruas das grandes cidades do país.
Preocupado com o aumento do consumo de crack no país,até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem trabalhado internamente uma política para coibir o consumo e o avanço desta droga. Lula cobrou publicamente dos ministros da Justiça, Luiz Paulo Barreto, da Educação, Fernando Haddad, e da Saúde, José Gomes Temporão, além do secretário nacional de Política Sobre Drogas, Paulo Roberto Uchôa, uma ação. A ideia é que o grupo apresente, em 15 dias, um plano integrado de combate ao consumo e o tráfico da droga.
A questão do crack é tão preocupante que nas grandes cidades do país, já existem áreas dominadas por traficantes e consumidores, onde pessoas de bem não podem nem passar por perto, correndo riscos diversos, entrar nas chamadas zonas do crack, é a certeza de assaltos ou até mesmo risco de morte, pois não se sabe o que se passa na cabeça de pessoas que consumem o crack. Esses territórios são dominados por milícias ligadas ao crack e já ganhou o nome de cracolândia. O centro antigo de São Paulo é um exemplo disso, há uma área dominada por consumidores e traficantes, totalmente degradada e o aparato de segurança publica é extremamente sem eficiência naquela região. O consumo e a venda, em muitos momentos ocorre diante dos olhos da polícia, que nada faz.
O problema é que essa situação está chegando às médias e pequenas cidades do país, e isso está a cada dia mais claro diante do consumo crescente da droga no Brasil. Da maneira em que o consumo cresce, e se nada for feito, fatalmente teremos cracolândias até aqui em Rondonópolis em proporções tão assustadoras como em São Paulo.
Um fato o que chama a atenção são os números da droga, que e acordo com o ministro da Justiça, a apreensão da pasta base de cocaína , usada para para fazer o crack, cresceu de 500 quilos, em 2008, para 4,5 mil quilos em 2009.
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