terça-feira, 30 de agosto de 2011

Paranhos apresenta projeto para ampliar restrições ao cigarro no PR

Projeto propõe proibir venda de cigarros e bebidas alcoólicas em locais de concessão pública, como rodoviárias, aeroportos, parques e calçadões.

Em pronunciamento ontem na tribuna da Assembleia, aproveitando a comemoração do Dia Mundial de Combate ao fumo, o deputado Leonaldo Paranhos (PSC) convocou os colegas deputados e o Governo do Estado para endurecer a luta contra o tabaco. “A data deve servir para reflexão, principalmente dos governos, pois me parece que há contradição enorme a ser corrigida: enquanto o tabaco provoca doenças e mortes e um custo de bilhões ao Sistema Único de Saúde, os governos se beneficiam dos impostos que arrecadam com a venda do cigarro”.
Segundo Paranhos, é preciso apertar o cerco contra o cigarro, a começar por limitar a produção, oferecendo alternativas aos produtores que ainda trabalham com a cultura. “Precisamos incentivar os produtores do nosso estado a substituir a cultura do fumo por outra. O governo deve, por uma questão de inteligência, incentivar essa substituição a curto, médio e longo prazo, através da Secretaria de Agricultura e Emater”.

NOVA LEI

O deputado Paranhos enfatizou a necessidade de se ampliar essa guerra “contra o cigarro e pela saúde”. “Estamos apresentando um projeto de lei, que determina a proibição da venda de cigarros e bebidas alcoólicas em locais de concessão pública, como lanchonetes, quiosques e restaurantes localizados em rodoviárias, aeroportos, parques, calçadões e logradouros públicos”. Para o parlamentar do PSC, é um enorme contra-senso o Estado permitir a venda de cigarros em concessões públicas, sabendo que o cigarro é a causa de diversas doenças, que vão gerar demandas no serviço de saúde”.

Caso aprovado e transformado em lei, o projeto prevê punições que vão desde uma advertência por escrito, multa de até R$ 10 mil reais por infração cometida e até o cancelamento da inscrição estadual que permite o funcionamento do estabelecimento comercial.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Momento PROERD uma ideia legal


O policial Luiz Carlos é policial aposentado(RR) e faz parte da 1ª turma de instrutores do Estado do Paraná que começou no ano de 2000.

Agora na aposentadoria Luiz Carlos tem um programa na Rádio Agape AM 1400 em Campo Largo Paraná site http://www.radioagapeam.com.br, chamado Momento PROERD onde fala sobre prevenção e muito mais, além de divulgar de montão nosso site, é um grande colaborador.

A boa idéia é que ele pegou a voz dos artista que aqui estão dando seu depoimento contra as drogas como, Raul Gil, Luan Santana, Bernardinho, Grupo Tradição e o nosso querido Willmutt e quem através da rádio descobrisse o nome do artista que estava fazendo o depoimento ganhava um premio, ou seja, uma maneira divertida e alegre e incentivar o caminho do bem.

O PROERD

O Programa Educacional de Resistência às Drogas - PROERD é a adaptação brasileira do programa norte-americano Drug Abuse Resistence Education - D.A.R.E., surgido em 1983. No Brasil, o programa foi implantado em 1992, pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, e hoje é adotado em todo o Brasil.

O Programa possui como material didático o Livro do Estudante, o Livro dos Pais e o Manual do Instrutor, auxiliando aos respectivos alunos e Policiais PROERD no desenvolvimento das lições.

O Programa consiste em uma ação conjunta entre as Policias Militares, Escolas e Famílias, no sentido de prevenir o abuso de drogas e a violência entre estudantes, bem como ajudá-los a reconhecer as pressões e as influências diárias que contribuem ao uso de drogas e à prática de violência, desenvolvendo habilidades para resisti-las.

O PROERD é mais um fator de proteção desenvolvido pela Polícia Militar para a valorização da vida, que imbuía de sua missão institucional, vem de uma sociedade mais saudável e feliz.

domingo, 7 de agosto de 2011

Drogas: escolas devem assumir seu papel na prevenção

Drogas na escola — um tema complexo, perverso e presente. Por isso, mereceu uma palestra dentro das atividades pedagógicas promovidas pela 16ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, proferida pelo psiquiatra Ronaldo Laranjeira, diretor da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad), da Escola Paulista de Medicina. "Esse não é só um assunto restrito ao universo escolar. É um problema social que se estende à escola", afirmou o médico.


Sendo assim, Laranjeira enumerou as razões pelas quais o mercado das drogas e do álcool se propaga de maneira voraz no Brasil. "Nossa leis são insuficientes e frouxas; não há restrição de propagandas e vendas; não há campanhas preventivas permanentes e, finalmente, não há uma organização efetiva dos serviços para tratamento de dependentes químicos." Para Laranjeira, o assunto deve ser tratado na escola com abordagem informativa e preventiva — mas professores não devem esperar que, com isso, seus alunos estejam livres do envolvimento com drogas.

Laranjeira cita fatos, alguns comprovados em pesquisas de campo realizadas pela Uniad. "Em outros países democráticos, são proibidas propagandas de cigarros e bebidas alcoólicas — geralmente, com apelos e mensagens subliminares de liberdade sedutoras aos adolescentes. No Brasil, são liberadas. Qualquer criança compra cigarros ou álcool com a maior facilidade no Brasil — saímos às ruas com meninos de 8 a 12 anos, em pesquisa da Escola Paulista de Medicina, e todos os estabelecimentos venderam esses produtos a eles. Em outra pesquisa, no bairro Jardim Ângela (local considerado, estatisticamente, o mais violento da periferia de São Paulo), constatamos que há um bar para cada 10 casas", relatou.

Núcleo de resistência

Mesmo que a escola sozinha não consiga refrear o uso de drogas entre seus alunos — algumas delas têm traficantes matriculados —, os professores podem combater essa tendência tratando insistentemente do tema em sala de aula. "Cada escola deve ser um núcleo de resistência, com base na cidadania. Envolver alunos e a comunidade é agir localmente pensando globalmente", avaliou Laranjeira. As dúvidas sobre abordagem do tema em sala eram inúmeras entre os professores, que, lecionando em escolas próximas a favelas e nas periferias das grandes cidades, sentem-se acuados pela violência.

Informação e prevenção

"O professor não deve ter medo de falar do assunto, de mostrar que está preocupado com seus alunos e que também pode oferecer ajuda e apoio", argumenta Laranjeira. "Ainda mais sendo o tema drogas incluído nos Parâmetros Curriculares Nacionais. O assunto tem de ser abordado quando os alunos estão entre os12 e 13 anos. Essa é a idade da virada, do despertar para a vida adulta. Se o tema for tratado depois que os adolescentes tiverem contato com as drogas, fica mais difícil de controlar", adverte o psiquiatra.

Laranjeira reconhece que a maioria dos professores está mal aparelhada para tratar do tema, dada sua complexidade social e os níveis de agressividade que muitos alunos dependentes químicos atingem. Segundo ele, é importante que o professor busque informações sobre as drogas e seus efeitos. Com a finalidade de prover educadores de tais informações, Ronaldo Laranjeira lançou o livro Mitos e verdades (Ediora Contexto), no qual aborda o alcoolismo e todos os tipos de drogas, além de classificar diferentes formas de contato com tais substâncias: uso, abuso e dependência. "É importante ter isso em mente, para saber como deve ser a abordagem. E, no caso da prevenção, é mais importante ainda frisar que ela só funciona se feita precocemente — senão, a batalha estará quase perdida."


Fonte: Brasil na escola

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Novo dispositivo detecta drogas através da impressão digital

Novo dispositivo criado no Reino Unido é capaz de identificar substâncias químicas no organismo de uma pessoa por meio da análise de sua impressão digital - cocaína, maconha e nicotina, por exemplo, podem ser detectadas em poucos minutos com a nova tecnologia.

A tecnologia desenvolvida pela Intelligent Fingerprinting, uma companhia ligada à Universidade do Leste de Anglia, em Norwich, na Inglaterra, consegue visualizar a identidade da pessoa e também detectar a presença de certo número de drogas.

O o reconhecimento das substâncias por meio das impressões digitais se dá com o uso de anticorpos mortos que são aplicados nas digitais juntamente com nanopartículas de ouro presentes no dispositivo, diz o site CNet.

Se as impressões digitais ficarem com uma cor forte e luminosa após o contato com os anticorpos, é sinal que indivíduo faz uso de substâncias químicas.

Segundo o site New Scientist, o dispositivo pode detectar em poucos minutos a presença de drogas no organismo de uma pessoa. A nova tecnologia também foi apresentada na Conferência Internacional de Ciências Criminais em Londres.

Fonte: Terra notícias