quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Ano-Novo, jovens, álcool e outras drogas


No período de festas do final do ano, muitos de nós ficamos mais sentimentais, sensíveis e também condescendentes. O momento é de descompressão, liberação, especialmente na virada do Ano-Novo. Pais e filhos confraternizam, celebram. Muitas vezes celebram com álcool. O olhar complacente dos pais nessa hora pode ser a porta de entrada para um novo hábito de crianças e adolescentes, que seguirá quando adultos. Experiências precoces com tabaco e álcool podem fixar-se na memória como lembranças benignas de prazer e elação. Mais tarde, poderão ter a saliência de algo a ser cultivado. Multiplica-se, então, a chance de o consumo de álcool e de cigarro deixar de ser um prazer e virar uma doença.

Sabe-se que há um corredor com várias portas de entrada para novas experiências mais amplas e preocupantes, incluindo substâncias ilícitas e mais agressivas, como o crack, que assola a sociedade como uma epidemia. É tristemente comum revisar, com os pais de adultos jovens dependentes químicos, uma história de complacência e de aprovação quando os filhos se iniciavam no consumo de álcool e cigarro. Tardiamente, os pais tentam cortar um hábito robusto com raízes na celebração licenciosa e precoce dentro do ambiente familiar. Ela parecia benigna, mas não era.

Por outro lado, sabemos por dados do governo federal (Senad) que 48% dos brasileiros terminarão 2009 sem haver bebido uma vez sequer. Manter na consciência coletiva que é possível e desejável uma celebração livre do álcool e do tabaco pode ser a resposta que a sociedade procura na luta contra o crack. A melhor saída para o crack é a prevenção, mesmo que isso signifique mudar um pouco a tradicional festa de fim de ano.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Dobrado o esquema de fiscalização no Paraná



Em 2009, a polícia dobrou as apreensões, mas ainda é pouco. A maconha, plantada e processada no Paraguai, chega ao país em tabletes.  Esses tabletes podem ser transportados em caminhões ou em embarcações enormes, que atravessam o Rio Paraná à noite e até durante o dia. As apreensões sempre são em grandes quantidades. 
Em outra operação, foram 12 toneladas apreendidas. Além da droga, há também o contrabando. Um carro foi flagrado com 40 mil unidades de CDs e DVDs, mas a principal mercadoria apreendida é o cigarro. A Receita Federal costuma carregar dois caminhões por semana para levar as mercadorias apreendidas para o depósito em Foz do Iguaçu.



Policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) flagraram na tarde de domingo (20) dois homens com maconha e haxixe camuflados sob as calças e amarrados nas pernas. Os dois homens, um técnico em informática de 28 anos e um menor de idade, estavam em um ônibus intermunicipal que foi parado pelo bloqueio policial na Rodovia BR-463, na região também de Guaíra (PR). Ao todo, os dois transportavam 2,4 kg de maconha e 2 kg de haxixe. Eles disseram à polícia que compraram a droga na cidade de Guaíra e levariam até Ciudad del Este.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Maconha mancha imagem de Michael Phelps


O nadador norte-americano Michael Phelps, maior campeão olímpico da história, ícone esportivo mundial e fenômeno das piscinas teve sua imagem, construída com resultados incríveis nos últimos nove anos, manchada para sempre no dia 1º de fevereiro, quando uma foto expôs o astro fumando maconha. A foto foi publicada na edição de 1º de fevereiro do jornal inglês "News of the World" e tinha sido tirada durante uma festa universitária em novembro de 2008, na cidade de Columbia, nos Estados Unidos. Phelps admitiu o uso da droga, explicou ter sido um erro único e pediu desculpas.




"Apesar do sucesso que faço nas piscinas, tenho 23 anos e agi de forma inapropriada. Peço desculpas e prometo a todos os meus fãs que isso não vai acontecer novamente", disse Phelps no mesmo dia.

Entre diversas críticas e manifestações de apoio que recebeu, Phelps foi punido com uma suspensão de três meses pela Federação de Natação dos EUA. Mas se livrou de qualquer julgamento por doping, pois não estava competindo na época do uso da maconha - sua última prova tinha sido na Olimpíada de Pequim, em agosto.

O xerife Leon Lott, da região onde aconteceu a festinha, chegou a investigar o caso para tentar indiciar Phelps - "Mesmo com seu status de estrela, ainda é obrigado a respeitar as leis", justificou. Algumas testemunhas foram detidas para depoimento, mas a polícia não encontrou "evidências suficientes" para incriminá-lo.

O caso, porém, custou caro para o nadador. Uma de suas patrocinadoras pessoais, a empresa de alimentos Kellogg, decidiu não renovar o contrato, que acabou em fevereiro. E a explicação para a desistência não poderia ser mais clara: o comportamento de Phelps "não é compatível com a imagem da Kellogg".

Dono de 14 medalhas de ouro olímpicas (seis em Atenas/2004 e oito em Pequim/2008), Phelps já escreveu definitivamente o seu nome na lista dos maiores atletas da história do esporte. Mas seu currículo sempre terá uma mancha, que não pode ser apagada: o uso de maconha numa festinha, estragando a imagem do ídolo.


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Livres do vício, ex-fumantes descobrem vida nova e energia de sobra



“Sou um sobrevivente”, esta é a primeira declaração de José Carlos de Sousa, professor do curso de Física da Universidade Estadual de Maringá, em entrevista concedida, na qual conta como se tornou um ex-fumante. A história dele com o cigarro começou cedo. Ele acendeu o primeiro aos onze anos e só parou de fumar quarenta e sete anos depois.
O dia 18 de junho de 2006 entrou para o rol das comemorações da família, data em que o professor abandonou de vez o cigarro. “Você não quer parar porque o hábito de fumar é prazeroso e se tem uma coisa que incomoda o fumante é ter um monte de gente dizendo que ele tem de largar o cigarro”, diz.

A reviravolta aconteceu quando a esposa de José Carlos o inscreveu em um programa de apoio da própria universidade. Um tanto resistente, o professor acabou aceitando a ajuda “para agradar a esposa” e foi, assim, com provas de amor dos dois lados, que a história de vida começou a mudar. O período regular de cada grupo de apoio é de quatro semanas, tempo em que a pessoa recebe toda a atenção de profissionais especializados e pode dividir experiências com pessoas que estão na mesma situação.



Resultados

A maioria dos pacientes do programa da UEM está na faixa dos 40 a 50 anos. Eles eram jovens nas décadas de 70 e 80, quando o cigarro representava um sinal de status e liberdade, mas depois de adquirir o hábito, ficou quase impossível vencê-lo sozinho. No mesmo grupo, jovens de 18 e 19 anos, também procuram apoio. “


            
Aproveite o que a vida tem de melhor a lhe oferecer, com alegria , saúde e disposição, palavras que não combinam com cigarro!


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Denúncias e Operações da Polícia, Fazem Prisão de Traficantes Crescer 36,5% em 2009


No Brasil, durante o ano de 2009, ocorreu uma espécie de revolução, e uma tendência que há de ser seguida.
A quantidade de denúncias feitas contra os traficantes nesse ano, tanto pela Polícia Federal de cada localidade, tanto pelo disque-denúncia 181 (nacional) foi muito superior que o número de denúncias feitas nos últimos dez anos, já que também foi feito um grande trabalho de divulgação para que as denúncias sejam feitas.

Só no ano de 2009, de 1º de Janeiro, até o dia 20 de Dezembro, foram feitas 512 operações da Polícia Civil e Federal para combater, e prender traficantes , tanto de dentro do país , quanto os traficantes da tríplice fronteira e da Europa. Grande Parte das apreensões de drogas e mandados de prisão para traficantes, ocorreram de denúncias, maior parte dessas, feitas pelo 181.

Na tríplice fronteira, foram fortificados os trabalhos, e descobertos caminhos para que os traficantes passassem com as drogas, graças as denúncias anônimas. E então , foram efetuadas as prisões.

É preciso que se combata as drogas com todos os meios possíveis, agora que temos esta arma da denúncia anônima , é essencial que a usemos. Não podemos ficar de braços cruzados enquanto a vida e a integridade moral de nossos filhos e próximos. Combata este mal. O telefone da PF de Cascavel é 3224-5152, e ainda tem o 181 , denúncia ao narcotráfico. À qualquer sinal de mudanças estranhas, movimentações , ligue, denuncie, é nosso dever e nosso DIREITO de cidadão. Assim podemos mostrar o cartão vermelho para as drogas !




                                  

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Fumo passivo mata sete pessoas por dia no Brasil, advertem especialistas


Especialistas advertem que, mesmo sem fumar, sete brasileiros morrem todos os dias por doenças relacionadas ao cigarro. São os fumantes passivos: pessoas que se tornam ameaçadas simplesmente por conviverem com fumantes ativos. “O risco de doenças cardiovasculares é 25% maior nos fumantes passivos”, afirma Gustavo Prado, pneumologista do Instituto do Câncer. Um fumante passivo tem 30% mais risco de desenvolver câncer de pulmões no decorrer da vida. Segundo os médicos, a única forma segura de prevenção contra o cigarro é não ter exposição nenhuma à fumaça do próprio cigarro.


Até mesmo em decorrer disso, já entrou em vigor a lei que proíbe o fumo dentro de ambientes fechados, já que é lá que a maior concentração de fumaça é nesses ambientes, onde é maior também a entrada da danosa fumaça do cigarro nos pulmões dos chamados "fumantes passivos" que, apesar de não fumarem , também sofrem muito com os efeitos do cigarro. O cigarro é prejudicial em todos os sentidos e para todos os que estão próximos do fumante. Mantenha distância de fumantes, que possam, ou influenciar você a começar a fumar, ou até mesmo pelos riscos que o cigarro traz até mesmo a você, que não fuma ! 


Fumantes Passivos na Família 



É salutar cuidar para com que as crianças não inalem desta fumaça também. Além de seus pulmões, ainda em formação primária, são mais frágeis e tem mais riscos de sofrerem alterações irreversíveis, além de causar doenças respiratórias no futuro, como asma, insuficiência respiratória, fraqueza, falta de ar constante. E todas estas doenças não podem ser curadas, então atente para que seus filhos não fiquem em lugares que tenha fumantes, porque o perigo está logo ao lado. Basta cuidar !




sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Uso da maconha por adolescentes aumentam os riscos de ter depressão mais tarde


Adolescentes que fumam maconha estão sob maior risco de ter depressão no início da idade adulta, segundo estudo apresentado este mês no encontro anual da American Academy of Addiction Psychiatry. "Alguns estudos têm demonstrado uma associação transversal entre o uso da maconha e a depressão, mas limitados estudos têm tentado demonstrar associação temporal, especialmente entre adolescentes e jovens adultos", disse o pesquisador Hon Ho, da Universidade do Colorado, nos EUA.

Avaliando dados de 21 mil pessoas com idades entre 11 e 21 anos – que foram entrevistadas no início da pesquisa, um ano e seis anos após -, os pesquisadores descobriram que aqueles que fumavam maconha eram 27% mais propensos a ter depressão mais tarde. Entre os participantes que haviam usado a droga mais de dez vezes, os riscos eram 33% maiores, indicando uma relação dependente da dose. "Também descobrimos que o uso atual da maconha estava associado a sintomas depressivos, consistente com outros estudos", explicou o especialista. Por outro lado, depressão anterior não foi associada ao uso da droga.

Uma possível explicação biológica para a associação seria que os receptores canabinoides podem agir como moderadores – de um ponto de vista psicossocial, é possível que uma influência desmotivadora da maconha possa causar insatisfação mais tarde com ações para atingir metas, levando à depressão. "A educação psicológica é muito importante", destacou o pesquisador. "Drogas como o álcool e a maconha podem aliviar o humor depressivo – e, possivelmente, outros problemas médicos – em curto prazo, mas os pacientes devem ser encorajados a considerar as consequências em longo prazo do uso dessas drogas. 



Maconha, se for analisada, profunda, porém simples e logicamente, é fácil notar que ela se resume apenas em "distração temporária". É perda de tempo, pois o sentido de o usuário usar maconha, é sentir os efeitos que ela proporciona, sensação de desequilíbrio, e perda de noções básicas, o que simplesmente não leva a nada, pois depois que o efeito passa, nada se acrescenta ao usuário. Fique longe da maconha. Dê um cartão vermelho para ela e para quem a usa.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Senado da Colômbia proíbe porte de dose mínima de droga.

Senado aprovou que o porte de entorpecentes ou psicotrópicos só será permitido com receita médica.

O Congresso colombiano aprovou anteontem (14) mudança constitucional que proíbe o porte pessoal de doses mínimas de drogas, o que era permitido desde 1994 no país. A medida agora tramitará no Poder Executivo e na Corte Constitucional.


Por 60 votos a 14, o Senado aprovou que o porte de entorpecentes ou psicotrópicos só será permitido com receita médica -numa vitória do governo Álvaro Uribe, que defendia a mudança como necessária para o combate ao narcotráfico. Desde 1994, quando o porte mínimo foi despenalizado pela Corte Constitucional, tornou-se permitido portar até 1g de cocaína ou 20g de maconha.

"É um grande passo para o fim do uso de drogas" - Ministro Juan Carlo de la Sierra

"Quando se permite o porte, cresce o consumo e cria-se o fenômeno do microtráfico [grupos comprando grandes quantidades de drogas e repartindo-as]", disse o ministro de Interior e Justiça, Fabio Valencia.

Já o senador oposicionista Juan Manuel Galán disse que a medida põe a Colômbia na contramão da tendência mundial "que privilegia a prevenção ao proibicionismo" das drogas.

Essa decisão , tem como intenção , acabar com tráfico de maior porte, já que se é permitido o pequeno porte de drogas, não é necessário a procura à grandes traficantes para conseguir maiores quantidades de drogas de uma vez só . Se olharmos pela perspectiva de um usuário, ou de um pequeno traficante, entendemos a lógica de pegar drogas em maiores quantidades . É simples: Pra que buscar muita droga de uma vez só?
- Para evitar a circulação do usuário com o porte da droga, diminuindo assim , o risco de ser pego pela polícia, ou por alguma fiscalização.

Com a ratificação desta lei, basicamente a única coisa que irá mudar, é que será de livre uso e comércio de drogas como estas, já que deixa livre um caminho para que os usuários vão buscar as drogas. Este pode ser um "grande passo" mesmo , mas um para trás. Seria mais fácil criar projetos de lei que evitassem ou combatessem de frente o uso e tráfico de drogas, e não simplesmente, deixar o caminho livre para o uso.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O Traficante - O Criminoso à Ser Denunciado

É o tipo mais perigoso que existe, entre os indivíduos ligados às drogas. Através de sua atuação, o vício difunde-se, deteriorando o organismo e despersonalizando a pessoa.



Tanto o plantio, como a importação, exportação e comércio das substâncias tóxicas, nada mais são facetas do tráfico de entorpecentes.
O ponto básico de toda a degradação moral e social dos toxicômanos, nada mais é do que o próprio traficante.
Enriquecem à custa das vicissitudes alheias, exploram a miséria e vivem sobre a degradação moral daqueles que imploram a manutenção do vício. Vão ao ponto de não permitir uma recuperação de quem quer que seja, indo da perseguição até às últimas consequências.
Seu campo de ação vai desde os portões de colégios, às praças públicas, portas de prisões, etc., sempre à espreita de uma nova vítima.
O traficante é um indivíduo frio, calculista, inteligente, ardiloso e insinuante, capaz de perceber o ambiente propício para sua investida e a predisposição psíquica de sua nova vítima.
Chega, às vezes, introduzir a droga sem fazer referência a ela, simplesmente ministrando-a como tratamento para um mal-estar da vítima, provocando, de conformidade com a natureza do entorpecente, o inicío de uma dependência física e/ou psíquica.
Encontrar um traficante, é uma tarefa árdua. Conseguem um perfeito sistema de proteção, com um serviço de informação, que faz inveja a própria polícia, na maioria das vezes com a participação de menores.
O traficante dificilmente entregará a "muamba" diretamente ao dependente. Sempre age indiretamente, daí a dificuldade do flagrante e da prisão.
Geralmente o traficante deixa a droga em local pré-estabelecido, que tanto pode ser uma carrocinha de sorvete, refrigerante, ou doce, como pode ser uma reentrância em um muro de edifício, ou simplesmente um ponto determinado nas areias de uma praia.
Exterminado o traficante, estaremos nos aproximando do ponto final de uma longa e irreparável escala de tóxicos.



É POSSÍVEL ACABAR COM ELES !

Se pesquisarmos sobre a origem das prisões de traficantes e apreensões de drogas, vemos que mais de 80% das operações só começam devido à alguma denúncia, na maioria das vezes anônimas, e por pessoas que não são ligadas, e nem muito menos conhecem os traficantes. Isto significa que qualquer um pode acabar com o tráfico de drogas, em sua região, seu bairro, sua cidade. Com o programa informe cidadão facilita denúncias, pelo contato direto com a Polícia Federal. Em Cascavel o número da Polícia é 3224-5152. Ou pelo disque denúncia Narcotráfico - 181 com segurança de sua identidade sob total sigilo. Assim que ver algo estranho acontecendo próximo de seu bairro , ou até mesmo fora, ligue, denuncie. Assim, poderemos estar mostrando o cartão vermelho para as drogas, expulsando as drogas para longe de nossos filhos próximos. 

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

"Dize-me com quem andas e dir-te-ei quem és"

O cerco dos amigos
No meio escolar nasce, geralmente, o círculo de amigos. E sabemos a que o ponto a experiência da amizade é importante nessa idade. Um adolescente não vive sem seus amigos. Às vezes ele só vive por eles. Um grupo de amigos se forma então, cuja regra suprema é a fusão e solidariedade. Sua palavra de ordem é verdadeiramente o clássico (e que parece um pouco ridículo) um por todos e todos por um.
Usando uma imagem surpreendente, poder-se-ia dizer que os amigos se tornam convivas que compartilham a mesma refeição: aquela em que o único alimento consiste na droga que se compartilha com a mesma volúpia...mesmo que, no fundo, se esteja convencido de que não deveria fazer isso. Por fraqueza, por medo do desprezo dos outros, por solidariedade incondicional, junta-se ao grupo para ultrapassar as portas das drogas, mesmo que a viagem, com os amigos, seja sem retorno.A lei da amizade prevalece e se torna importante fator de adesão à droga. Começa, então, a repetição dos acontecimentos e dos lugares: as festas de fim de semana são corrompidas pelo cheiro da maconha, à qual se junta frequentemente o álcool para que os efeitos sejam mais penetrantes e mais violentos.
É claro que esta descrição não serve para todos adolescentes. Muitos são os círculos de amizade sãos e salutares. Mas, para grande número de adolescentes prisioneiros da droga, o caminho que os conduziu a essa prisão foi o da amizade. Em matéria de droga, como em tantas outras coisas, é verdadeiro o ditado: "Dize-me com quem andas e dir-te-ei quem és".

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Uma Parcela Considerável de Jovens da Elite Bebe em Excesso

Em um levantamento realizado pelo Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes), da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), verificou-se que um quarto dos jovens com idade de 14 a 19 anos de escolas particulares de classes A e B de Curitiba, São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro ,mantém um consumo de álcool considerado perigoso para o organismo pela OMS (Organização Mundial da Saúde. Jovens que bebem regularmente (65%) , pertencem à classe média/alta, e já admitiram ter usado outras drogas, que não usariam quando sóbrios. 






O uso do Álcool em excesso provoca no cérebro, uma reação que desliga o vínculo com as "proibições sociais" ou seja, inibe qualquer escrúpulo que já tenha sido criado (vergonha, timidez, etc) e até mesmo boa conduta, e princípios morais. O álcool em excesso degenera os neorônios e a memória, fazendo com que boas células do cérebro de um jovem ,ainda em desenvolvimento, não desenvolva quando for adulto.

Os riscos do uso em excesso do álcool estão em todas as escalas de tempo.

1). Imediato - Permite com que o jovem faça coisas das quais ele se arrependa, ou com que comprometa sua coordenação motora, na hora em que precisa (dirigir, por exemplo).
2). À médio prazo - Atrapalha no desenvolvimento do cérebro , e dos órgãos principais.
3). À longo prazo - Retarda o processo de regeneração de células, e pode trazer inúmeras doenças, que podem matar, principalmente atacam o fígado e outros órgãos.

No Final das contas , a diversão que pode ser instantânea, não permite que você enxergue as consequências. Tudo têm sua idade. Jovens podem ser influenciados e se deixar levar por alguns outros que cometem estes erros, até mesmo por estar em uma posição social desejável. Mas o bom mesmo é curtir a vida, com seus amigos de verdade, e não ao lado de quem não está se importando com o próprio corpo, imagine com o seu. Fique atento, não caia nessa, dê um cartão vermelho para o álcool.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Denúncia Derruba Grande Esquema de Tráfico no Paraná



Curitiba - A polícia federal realiza uma operação para combater o tráfico de drogas no Paraná e busca cumprir 14 mandados de prisão, além de 20 de busca e apreensão. Onze pessoas já foram presas na operação "JOIO" até o momento. Entre elas, está um policial militar que já havia sido preso e permanecido lá por mais de 3 anos, acusado de homicídio em Almirante Tamandaré - PR.

Os agentes também prenderam crack, cocaína, dinheiro, armas e munição, as prisões, apreensões , ocorreram nas cidades Paranaenses de Curitiba, Foz do Iguaçu, Almirante Tamandaré e Cascavel, além de Camburiú, em Santa Catarina. A ação é controlada pela PF do Paraná. 



Essas apreensões e prisões que , por consequência , tiram um pouco das drogas de circulação no mercado, dificultando assim à fácil encontra que usuários têm para drogas, só foi possível porque em Foz do Iguaçu, foi feita uma denúncia que um traficante (menor de idade) estava vendendo drogas na frente de um colégio para alunos. Assim que a denúncia foi feita pelo DISK DENÚNCIA 181, a polícia abordou o criminoso e o prendeu, e com informações retiradas do próprio traficante, foi derrubado todo esse esquema de tráfico que seria feito.

As vezes pode não parecer, mas um cartão vermelho para as drogas, é dado todo dia, quando você repara a rotina de seu filho, quando você vai à reuniões para saber de seu comportamento, quando você faz uma denúncia, porque nunca se sabe o que há por trás de um pequeno esquema de tráfico, com uma pequena ação , é possível sim, limpar uma grande mancha na nossa sociedade, as drogas .

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A Degradação Causada Pelo Crack

O que antes era "exclusividade" da classe baixa, passa a abranger todas as classes sociais, Marcos Paulo Inacio, filho de grande empresário do interior do Paraná, tinha tudo. Tudo para ter um futuro brilhante, com dinheiro, amigos, autonomia social. Mas ele aprendeu um jeito de perder tudo isso em menos de 3 meses. Aos 16 anos, avisou à família que usava drogas em sua primeira overdose. Álcool, maconha, cocaína, até encontrar a devastação em um cachimbo de crack, aos 20. “Fumou” dois aparelhos de som, uma impressora, o botijão de gás e os sapatos de grife da mãe. Só não vendeu a geladeira porque foi abordado a tempo.


Clique e saiba mais:
• Especialista diz que 40% dos viciados em crack são de classe média

“Eu sou impotente perante meu filho. É entregar a Deus e viver um dia de cada vez”, lamenta Rosa*, mãe de Pedro e personagem de uma história cada vez mais comum. No Brasil, 381 mil pessoas já usaram crack,o que equivale a 1,5% da população nas 108 cidades brasileiras pesquisadas pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Universi da de Federal de São Paulo (Unifesp).

Alta dependência
“Alguns usuários têm experiências, conseguem modular o consumo e abandonam o crack espontaneamente. Mas, diferente de outras drogas, o crack é capaz de desenvolver estados de dependência com muito maior frequência e com potencial maior. Ou seja, não precisa fumar muita pedra para desenvolver um quadro grave de dependência”, alerta o psiquiatra George Gusmão, do Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas (Cetad).

Segundo Gusmão, não existe um limite determinado para que o usuário se vicie. Mas, em geral, depois da terceira experiência, há quem desenvolva um grave dependência, num padrão de deterioração rápida que lembra os viciados em heroína.

Segundo o psiquiatra, existe muita dificuldade em tratar o dependente do crack. “Não há medicação específica para reduzir a dependência”, avisa Gusmão. Ele defende que o viciado em crack deve ser submetido a um tratamento intensivo, mas com internação de curta duração, entre 15 a 20 dias, para então seguir em regime ambulatorial, com acompanhamento psiquiátrico e oficinas terapêuticas. *Os nomes das pessoas foram trocados para preservar suas identidades



Não é porque você se denomina "pertencente à uma classe", que significa que o perigo está longe. A droga domina a mente e o corpo, e depois os destrói. Não há como fugir dos riscos, há meios de evitá-los, ou combatê-los. "Não há exemplos na história de se ter conquistado a segurança pela covardia" - Leo Blum. Não apenas se mantenha longe das drogas. Denuncie os traficantes - o número da polícia federal é (45) 32242425 e a denúncia pode ser feita gratuitamente também pelo disk denúncia - 181. Ligue, não permita que os traficantes ainda se sobreponham aos honestos e trabalhadores. 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Saiu no Blog do PSC !

O Partido Social Cristão possui uma página na web que fala sobre diversos temas , tanto internos, quanto externos do partido. Matérias, arquivo, textos, fotos, vídeos etc, são encontrados no http://pscparana.blogspot.com/. O Blog do Paranhos foi notícia em uma de suas postagens.
A Bandeira carregada por Leonaldo Paranhos, teve destaque na página central de postagens. Veja a matéria completa :
http://pscparana.blogspot.com/2009/12/um-cartao-vermelho-as-drogas.html 


É mais um cartão vermelho que está sendo dado, agora com o apoio do PSC Paraná !

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Luta Contra as Drogas Nas Ruas !

A luta contra as drogas não pode se limitar em palavras. Precisamos ir às ruas, combater, divulgar, debater. Dar um ponto final no mal que assola famílias, que destrói futuros e que deixa marcas que ficam na memória e na vida da pessoa, e de quem a rodeia, as drogas. Para combater esse mal, também estão outdoors pelas ruas, onde o cidadão Cascavelense pode ver e lembrar do enorme problema social chamado drogas que, infelizmente, precisamos lembrar para combater e limpar de nossa sociedade. Pelas ruas de Cascavel, vemos OUTDOOR'S , de Paranhos, tanto em seu programa, Atitude Cascavel - TV Araçá (seg.-sex. / 13:00 - 13:30) quanto em outras mensagens, sempre dá apoio à esta causa, dando o cartão vermelho para as drogas. E juntamente com os esses outdoores está sendo distribuído um kit com material do Paranhos, nestes embutidos: - calendário, régua, caneta e um cartão de 9x7 cm com mensagens contra as drogas. Pela cidade , vemos :




Quando você NÃO CUIDA do seu filho, os traficantes CUIDAM! 


DÊ AMOR À SEU FILHO - DENUNCIE OS TRAFICANTES



- Rua Carlos Gomes - Em frente ao Destro

- Rua Recife - Esq. Carlos de Carvalho

- Rua Rui Barbosa - Frente à UNIPAR

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A legislação sobre drogas






O tratamento legal dispensado às drogas passou por diversas transformações em todo o mundo desde o surgimento das primeiras restrições ao seu consumo, fabricação e circulação. Atualmente, é consenso que tais substâncias causam dependência e podem ter efeito devastador sobre a saúde dos usuários. No entanto, ainda há muitas divergências sobre como abordar a questão, no Brasil e nas demais nações. Por aqui, está em vigor desde 2006 a terceira legislação sobre drogas: ela considera crimes tanto o consumo quanto a comercialização, embora em graus bem diferentes. Por isso, a punição ao usuário é mais branda do que à aplicada ao traficante. Entenda a evolução do assunto aos olhos da Justiça brasileira e mundial e conheça as práticas particulares de algumas nações.



1. Qual a diferença entre descriminalizar e despenalizar as drogas?
2. Quando as drogas passaram a ser consideradas prejudiciais à saúde?
3. Quando surgiram as leis para regular produção, comércio e uso de drogas?
4. Apesar das restrições médicas e legais, por que certos grupos defendem as drogas?
5. Os movimentos em prol da liberalização tiveram reflexo nas leis de algum país?
6. Quais nações abrandaram suas leis antidrogas?
7. Quais foram os resultados obtidos com a maior liberalidade?
8. O que diz a legislação brasileira sobre as drogas?
9. Quando a lei brasileira começou a ser aplicada?
10. Em que países o uso de drogas para fins terapêuticos é autorizado?
11. Por que alguns países querem endurecer novamente a legislação?
12. Como está a situação em outros países?


1. Qual a diferença entre descriminalizar e despenalizar as drogas?
Descriminalizar é fazer com que a produção, consumo e comércio de drogas deixem de ser crimes. Já o termo despenalizar tem sido usado no sentido de abrandar a punição que recai sobre quem pratica esses atos.




2. Quando as drogas passaram a ser consideradas prejudiciais à saúde?
O consumo de drogas é muito antigo - há relatos do uso de álcool na Grécia antiga, por exemplo. Mas foi apenas no final do século XIX que algumas dessas substâncias receberam a denominação "droga" e passaram a ser consideradas prejudiciais ao usuário e um problema para as sociedades.

• topo


3. Quando surgiram as leis para regular produção, comércio e uso de drogas?
Existem movimentos contra a produção, o comércio e o uso de substâncias psicoativas desde o século XIX - nos Estados Unidos, a causa levou até à formação de um partido político, o Prohibition Party, criado por volta de 1870. Mas foi apenas após o final da II Guerra Mundial que as opiniões se tornaram mais uniformes. Numa convenção ocorrida em 1961, chegou-se ao primeiro consenso internacional em relação às substâncias psicoativas. O encontro - que contou com a presença de representantes de 73 países, entre eles Brasil, Japão, EUA, Alemanha, França e Inglaterra - ratificou um tratado que vigora até hoje. A Convenção Internacional Única sobre Entorpecentes classificou uma série de substâncias em quatro graus de periculosidade. Todas teriam sua produção, venda e consumo controlados. A esse primeiro tratado, marco inicial do combate às drogas, seguiram-se outros acordos internacionais promovidos pela Organização das Nações Unidas. O Brasil é signatário de todos. Mais recentemente, em 1998, o país também passou a compartilhar das resoluções da ONU pela redução da demanda de drogas.




4. Apesar das restrições médicas e legais, por que certos grupos defendem as drogas?
Tanto no Brasil quanto em outros países, a droga, especialmente a maconha, conquistou uma legião de usuários e defensores na década de 1960, como parte do movimento da chamada contracultura, que buscava contestar os principais fundamentos e costumes sociais. Entre os universitários e intelectuais de esquerda, por exemplo, consumir drogas tinha um significado difuso que poderia traduzir-se em uma oposição às práticas ou opiniões vigentes. Nos EUA, a oposição poderia ter como alvo a Guerra do Vietnã, por exemplo; no Brasil, a ditadura militar. Nos anos seguintes, ainda, alguns estudos passariam a defender o uso das substâncias psicoativas para uso terapêutico e o conseqüente abrandamento da legislação, mas essas pesquisas foram aos poucos cedendo espaço para outras, que reafirmaram a gravidade do uso das drogas.




5. Os movimentos em prol da liberalização tiveram reflexo nas leis de algum país?
Na verdade, o principal motivo do crescimento dos movimentos pela liberalização do uso de drogas, a partir da década de 1970, foi a dificuldade em controlar o consumo. A Holanda foi o primeiro país a permitir o uso de uma delas, a maconha, em 1976: a autorização, porém, era restrita a alguns bares e a maiores de 18 anos. Pouco a pouco, outros países aderiram ao movimento, iniciando um processo de abrandamento de punições. Assim, nos primeiros anos do século XXI, vários países da Europa ocidental já tinham uma postura mais flexível em relação às drogas.




6. Quais nações abrandaram suas leis antidrogas?
Alemanha, Espanha, Itália e Portugal, por exemplo. Eles passaram a enxergar cada vez mais o uso de drogas como um caso de saúde pública, e não de polícia. Atualmente, um cidadão italiano pode ter a prisão revogada caso aceite se submeter a um programa de recuperação controlado pelo Ministério da Saúde. Portugal foi ainda mais longe e, em julho de 2000, descriminalizou o uso de substâncias psicoativas. Quem é apanhado fumando um cigarro de maconha, por exemplo, é encaminhado para tratamento médico e pode, no máximo, ter de pagar uma multa. Um ano mais tarde, foi a vez da Grã-Bretanha e da Austrália entrarem no rol das nações dispostas a experimentar novas abordagens sobre o assunto. Os britânicos fizeram vários experimentos que culminaram numa lei sancionada em 2004. A droga foi, então, reclassificada pelos órgãos de saúde. Como conseqüência, a punição para usuários pegos em flagrante praticamente se extinguiu. Já o governo australiano autorizou a abertura de salas especiais para viciados em heroína, nas quais o usuário podia injetar a droga sob supervisão médica. Espanha e Alemanha desenvolveram programas semelhantes.




7. Quais foram os resultados obtidos
com a maior liberalidade?

Na Holanda, a tolerância à maconha teve sucesso em tirar os consumidores da clandestinidade, mas não surtiu o mesmo efeito sobre o tráfico. Metade dos crimes cometidos no país está ligada aos entorpecentes, e o número de presos triplicou nos últimos dez anos. Por outro lado, a maior cidade holandesa Amsterdã contava com 10.000 viciados em heroína em 1980, número que caiu para a metade com a liberdade para consumir maconha. Com mais de 1.500 bares vendendo livremente a erva há 25 anos, a Holanda tem números surpreendentes: apenas 5% da população fuma maconha, contra 9% nos Estados Unidos, onde há leis mais rigorosas. O que se vê, portanto, é que a abordagem mais tolerante tirou do usuário o estigma de marginal e deu a ele mais chances de se recuperar do vício e do crime, mas não conseguiu se afirmar como uma alternativa de efeitos inteiramente seguros.




8. O que diz a legislação brasileira
sobre as drogas?

Consumir ou comercializar drogas no Brasil é crime. Porém, a legislação atual prevê punições distintas a usuário e traficante. Ao primeiro, a lei imputa três tipos de pena: advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade (de 5 a 10 meses) e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. Já a quem produz ou comercializa drogas, a lei atribui pena de 5 a 15 anos de reclusão e pagamento de multa de 500 a 1.500 reais. Cabe ao juiz determinar a finalidade da droga apreendida - se para consumo pessoal ou comercialização -, o depende de inúmeros fatores, como a natureza e a quantidade da substância e os antecedentes do suposto criminoso.




9. Quando a lei brasileira começou
a ser aplicada?

A Lei 11.343 está em vigor desde 23 de agosto de 2006. Antes dela, o Brasil teve outras duas legislações sobre drogas. A primeira, de 1976, precisou ser revista no início dos anos 2000 - já que estava em desacordo com as práticas e concepções do século XXI. Assim, em 2002, promulgou-se a lei 10.409, que, no entanto, teve os artigos que definiam o que seria considerado crime vetados, de modo que foi preciso elaborar a atual legislação.




10. Em que países o uso de drogas para fins terapêuticos é autorizado?
A única droga cujo uso medicinal é permitido, em alguns países, é a maconha. Na Holanda, a prática é autorizada desde setembro de 2003, mas sob algumas condições. Segundo o Ministério da Saúde local, a maconha só deve ser prescrita, como última alternativa, para o tratamento de dores crônicas, náuseas, falta de apetite, rigidez muscular e espasmos que acometem pacientes de câncer, Aids, esclerose múltipla e síndrome de Tourette, doença caracterizada por movimentos involuntários do corpo. Mas no que diz respeito às drogas, a Holanda costuma ser a exceção e não a regra. O uso da maconha para tratamento médico está longe de ser um consenso em outros países. Nos EUA, o assunto já gerou muita discussão e decisões concorrentes entre o governo federal e os estaduais. A Suprema Corte do país definiu, em 2005, que o uso medicinal da erva é ilegal. O FDA, órgão do governo que controla alimentos e remédios, concordou. Ambas as instâncias, porém, contrariaram a legislação de oito estados - entre elas a da Califórnia, que data de 1996 -, nos quais não há penalidade para o cultivo e posse de maconha para uso medicinal. A lei brasileira não prevê o uso de drogas para fins terapêuticos.




11. Por que alguns países querem endurecer novamente a legislação?
A tolerância em relação às drogas e ao crime organizado perdeu a aura de modernidade. Por exemplo, a Holanda, um dos países mais liberais da Europa, já foi mais aberta. Atualmente, os coffee shops locais não podem mais vender bebidas alcoólicas nem cogumelos alucinógenos, e uma lei que tramita no Parlamento pretende proibi-los de funcionar a menos de 200 metros das escolas. A tolerância em relação à maconha, iniciada nos anos 70, criou ao menos duas contradições. A primeira é que os bares podem vender até 5 gramas de maconha por consumidor, mas o plantio e a importação da droga continuam proibidos. Ou seja, houve um incentivo ao narcotráfico. A segunda é que, Amsterdã, com seus coffee shops, passou a atrair "turistas da droga" dispostos a consumir de tudo, não apenas maconha. Isso fez proliferar o comércio clandestino. A população começou, então, a rever suas idéias e a se mostrar cada vez mais descontente com o atual tratamento dispensado a usuários e traficantes.




12. Como está a situação em outros países?
A Suíça também precisou dar marcha a ré na tolerância com as drogas. O bairro de Langstrasse, em Zurique, que havia se tornado, sob o aval do governo, território livre para o consumo de drogas, acabou sob o controle do crime organizado. Em 1992, a prefeitura coibiu o uso público de entorpecentes. A Dinamarca seguiu o exemplo. Em 2003, as autoridades fecharam o cerco ao Christiania, um bairro de Copenhague ocupado por uma comunidade alternativa desde 1971, onde a venda de maconha era feita em feiras ao ar livre. A Grã-Bretanha, depois de muito vai-e-vem, também decidiu voltar a apertar o cerco: no início de 2008, o governo deu início ao processo de endurecimento novamente, devido a um estudo do Advisory Council on the Misuse of Drugs que está prestes a demonstrar, por exemplo, que a maconha prejudica a saúde mental dos consumidores mais do que se imaginava. A droga, então, voltará a pertencer ao grupo dos entorpecentes sujeitos a repressão severa (neste caso, com multa e cinco anos de prisão para o usuário).

Fonte : Revista Veja

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Anabolizantes - Crescimento que Traz Perigo


A dependência por esteroides anabólicos androgênicos – também conhecidos como anabolizantes – é uma entidade diagnóstica válida, sendo provavelmente um crescente problema de saúde pública, segundo estudo que será publicado na edição de dezembro da revista Addiction. Esses esteroides são amplamente utilizados de forma ilícita para ganhar massa muscular e perder gordura. E, de acordo com os autores, a dependência pode compartilhar mecanismos cerebrais com outras formas de dependência química, especialmente a de opioides.

Pesquisadores da Universidade de Harvard, nos EUA, fizeram uma revisão sobre as evidências humanas e animais mostrando que o uso desses esteroides pode causar dependência, geralmente associada com efeitos adversos médicos e psiquiátricos. E, segundo os autores, cerca de 30% dos usuários parecem desenvolver uma síndrome de dependência caracterizada pela manutenção do uso crônico dos esteroides anabólicos androgênicos, apesar dos efeitos adversos.

As análises mostraram que essa dependência apresenta muitas características em comum com a dependência clássica por drogas. Por exemplo, hamsters iriam se auto-administrar o esteroide mesmo até a morte; e homens e animais demonstram uma síndrome de abstinência bem documentada mediada por sistemas neuroendócrinos e neurotransmissores corticais.

Entretanto, os esteroides anabólicos androgênicos são diferentes das drogas usuais, pois envolvem uma recompensa tóxica aguda pequena, mas um efeito retardado de ganho muscular. Assim, os critérios diagnósticos padrão para dependência química – geralmente criados para drogas de intoxicação aguda – devem ser adaptados para drogas de efeitos cumulativos, como os anabolizantes. 



Consequências do uso de Anabolizantes

O efeito de um corpo saudável com os anabolizantes é apenas aparente. Está provado que seu uso só gera danos à saúde. Os efeitos colaterais das superdosagens são muitos. A pessoa pode desenvolver problemas no fígado, inclusive câncer, redução da função sexual, derrame cerebral, alterações de comportamento com aumento da agressividade e nervosismo, aparecimento de acne. Ao todo, 69 efeitos colaterais já foram documentados.

Em garotos e homens existe a diminuição da produção de esperma, retração dos testículos, impotência sexual, dificuldade ou dor ao urinar, calvície, desenvolvimento irreversível de mamas.

Em adolescentes de ambos os sexos, também pode ocorrer parada prematura do crescimento, tornado-os mais baixos que outros, não usuários de anabolizantes.
A parada brusca do uso de anabolizantes também pode produzir sintomas como depressão, fadiga, insônia, diminuição da libido, dores de cabeça, dores musculares e desejo de tomar mais anabolizantes.

O uso compartilhado de esteróides por seringas e agulhas não esterilizadas é comum e pode expor o indivíduo a doenças como Aids, hepatites B e C e endocardite bacteriana . 



Além dos efeitos aparentes no corpo e rejeição à substância.